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Para ministro, movimentos contrários à Copa serão reduzidos

Articulador do governo com movimentos sociais, Gilberto Carvalho disse acreditar “no bom senso das pessoas” em meio a possibilidade de uma onda de greves durante o mundial

20 mai 2014 - 20h12
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, encerra nesta terça-feira uma rodada de conversas com movimentos sociais para minimizar o movimento contrário à Copa do Mundo. Ele passou por todas as cidades-sede levando a mensagem do governo de que são falsos os argumentos de que os investimentos no mundial tiraram recursos de serviços públicos básicos, como saúde e educação. Em sua avaliação, os movimentos de oposição à Copa deverá ser desidratado.

“O que vai acontecer durante a Copa, hoje falando, são muito mais manifestações de oportunidade – de categorias profissionais, de movimento de moradia e outros – legítimos que vão aproveitar a visibilidade da Copa para fazer suas manifestações. Que nós esperamos que sejam pacíficas. Agora propriamente manifestações diretamente contra a Copa, elas estão muito reduzidas”, estimou o ministro.

“A realidade está desmentindo muita bobagem que foi dita: de que nada ficaria pronto, que o Brasil não teria condições, competência para organizar uma Copa e assim por diante”, acrescentou Carvalho. “O bom senso vai prevalecendo e o clima da Copa vai chegando.”

Para efeitos comparativos, o governo vem contra-argumentando com os movimentos sociais que os custos com os estádios somaram R$ 8 bilhões e foram divididos entre empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), governos estaduais e iniciativa privada. Já o investimento em saúde, segundo o governo, foi de R$ 800 bilhões nos últimos quatro anos.

Gilberto Carvalho fez um mea culpa de que o governo deveria ter feito os esclarecimentos sobre os custos do mundial e seu legado há mais tempo. “Essa foi uma queixa generalizada, sobretudo das lideranças dos movimentos sociais de não terem sido municiados de informações a tempo. Por isso tive que começar cada reunião fazendo uma autocrítica, demoramos para fazer esse processo”, lembra.

Greves na Copa

Gilberto Carvalho disse também que não acredita que os movimentos de greve ocorram exatamente durante o mundial e afirmou apostar no “bom senso” das pessoas.

“Estamos apostando no bom senso das pessoas, e acreditamos que essa movimentação pré-Copa não vai acontecer durante a Copa porque entendemos que as pessoas têm responsabilidade e sabem o que significa para o País um evento desse”, disse. “Esperamos não precisar usar nenhuma força de reserva para complementar esse serviço, que, esperamos, seja bem realizado pelas polícias.”

Fonte: Terra
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