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MP que muda regra do seguro-desemprego passa em 1ª votação

Medida modifica regras estabelecendo que terá direito ao abono salarial quem tiver trabalhado pelo menos noventa dias no ano anterior

26 mai 2015 - 19h30
(atualizado às 19h31)
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Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária em 26 de maio. Mesa: senador Vicentinho Alves (PR-TO); presidente do Senado Federal senador Renan Calheiros (PMDB-AL); senador Jorge Viana (PT-AC)
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária em 26 de maio. Mesa: senador Vicentinho Alves (PR-TO); presidente do Senado Federal senador Renan Calheiros (PMDB-AL); senador Jorge Viana (PT-AC)
Foto: Jonas Pereira / Agência Senado

Em votação apertada, o plenário do Senado aprovou os pressupostos de urgência, relevância e constitucionalidade da Medida Provisória (MP) 665 – que trata de mudanças nas regras para acesso de trabalhadores aos benefícios do seguro-desemprego, seguro-defeso e abono salarial. Os pressupostos são o primeiro item da matéria a serem votados, antes da análise do mérito, e foram aprovados com 36 votos sim e 32, não.

A votação é polêmica porque vários senadores consideram inconstitucional o trecho da MP que modifica as regras do abono salarial. Atualmente, tem direito ao abono todo trabalhador que tiver trabalhado pelo menos 30 dias no ano anterior com carteira assinada e recebido até dois salários mínimos. O benefício é um salário mínimo.

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A medida provisória modifica as regras estabelecendo que terá direito ao abono quem tiver trabalhado pelo menos 90 dias no ano anterior. Além disso, o pagamento será proporcional ao tempo trabalhado, sendo um doze avos para cada mês constante na carteira de trabalho.

Uma emenda foi apresentada para retirar do texto o artigo que estabelece essas mudanças. Se a emenda for aprovada, a medida provisória precisará voltar para última análise da Câmara dos Deputados e correrá o risco de perder a validade por decurso de prazo. Por isso, os líderes do governo trabalham para convencer os senadores a rejeitá-la.

Um grupo de sindicalistas acompanha a votação das galerias do plenário para tentar pressionar os senadores a rejeitarem a matéria. Manifestantes também fizeram protesto em frente ao prédio do Congresso hoje e jogaram estrume no entorno do Senado. No momento, não há mais movimentação em frente ao Casa.

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