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Moraes dá 10 dias para Bolsonaro prestar depoimento à PF sobre 8 de janeiro

Ministro atendeu a pedido formulado pela PGR, que alegava ser uma medida indispensável o depoimento de Bolsonaro

14 abr 2023 - 15h36
(atualizado às 17h29)
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Inquérito investiga o eventual envolvimento de Bolsonaro com os atos que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro
Inquérito investiga o eventual envolvimento de Bolsonaro com os atos que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro
Foto: Poder360

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal tome em no máximo 10 dias o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga o eventual envolvimento dele com os atos que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Em despacho, Moraes atendeu a pedido formulado pela Procuradoria-Geral da República, que alegava ser uma medida indispensável o depoimento de Bolsonaro para o completo esclarecimento dos fatos investigados.

A PGR, que apura os autores intelectuais do ataques aos Poderes, já havia pedido para ouvir o ex-presidente, mas o pedido não havia sido apreciado porque ele estava fora do país. Ele voltou no dia 30 de março.

"Diante de todo o exposto, DEFIRO o requerimento formulado pela Procuradoria-Geral da República e DETERMINO à Polícia Federal que PROCEDA A OITIVA DE JAIR MESSIAS BOLSONARO, no prazo máximo de 10 (dez) dias, devendo a PGR ser previamente avisada do dia agendado para, se entender necessário, acompanhar a oitiva", determinou Moraes.

Bolsonaro sempre negou publicamente ter qualquer tipo de envolvimento com o 8 de janeiro. Nos Estados Unidos, ele chegou a dizer que pessoas de esquerda seriam responsáveis pelos atos violentos --afirmação essa que contraria todas as investigações oficiais realizadas até o momento.

Os atos de vandalismo foram realizados por bolsonaristas radicais contrariados pela vitória de Luiz Inácio Lula da Silva contra Bolsonaro na eleição presidencial. O ex-presidente nunca reconheceu publicamente a derrota no segundo turno para o petista.

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