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Moradores da Brasilândia acampam frente a prefeitura de SP

Ideia é a de que a Prefeitura dê alguma opção para as famílias e adiem a reintegração de posse por mais algum tempo

3 jul 2015 - 17h09
(atualizado às 17h10)
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Espaço foi ocupado em abril de 2014 por integrantes do movimento Frente de Luta por Moradia (FLM)
Espaço foi ocupado em abril de 2014 por integrantes do movimento Frente de Luta por Moradia (FLM)
Foto: Newton Menezes / Futura Press

Moradores de uma ocupação localizada na Rua Augusto do Amaral, Brasilândia, zona norte da capital paulista, estão desde a noite desta quinta-feira (2) acampados em frente ao prédio da prefeitura como forma de protesto contra a retirada das pessoas do local. O espaço foi ocupado em abril de 2014 por integrantes do movimento Frente de Luta por Moradia (FLM). Os moradores construíram pelo menos 300 barracos de madeira e dez casas de alvenaria, onde vivem 450 famílias, totalizando 800 pessoas.

De acordo com a representante do grupo, Geni Monteiro, a prefeitura tentou retirar os ocupantes da área no último dia 16, mas devido à dificuldade dos moradores em irem para outras moradias, a reintegração de posse foi adiada. Como o terreno pertence à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab), o grupo espera conseguir conversar com algum representante da administração municipal.

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“Nós não esperávamos a reintegração de posse, eles avisaram em cima da hora e não deram atendimento para as famílias, tirando todos os direitos das pessoas que moram lá e das crianças que estudam em escolas da redondeza. Devido a uma liminar conseguimos permanecer no terreno por mais algum tempo, mas estamos com nova reintegração de posse marcada para dia 24”, explicou.

Moradores construíram pelo menos 300 barracos de madeira e dez casas de alvenaria, onde vivem 450 famílias, totalizando 800 pessoas
Moradores construíram pelo menos 300 barracos de madeira e dez casas de alvenaria, onde vivem 450 famílias, totalizando 800 pessoas
Foto: Newton Menezes / Futura Press

Segundo ela, a ideia é a de que a Prefeitura dê alguma opção para as famílias e adiem a reintegração de posse por mais algum tempo.

A prefeitura informou que mantém canal de diálogo com todos os que reivindicam audiências e que deve receber um grupo ao longo da tarde. A representante do grupo, no entanto, informou que a promessa de uma reunião foi condicionada ao desmonte do acampamento. Os manifestantes dizem que vão continuar acampados até serem recebidos.

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