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MPF pede condenação de Cerveró em processo da Lava Jato

Ele é acusado de lavagem de dinheiro por receber propina por meio de empresas no exterior

15 mai 2015 - 17h38
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O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta sexta-feira (15) à Justiça Federal em Curitiba a condenação do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró por lavagem de dinheiro.

O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, em Brasília. 02/12/2014
O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, em Brasília. 02/12/2014
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

De acordo com investigadores da Operação Lava Jato, parte da propina recebida por Cerveró foi procedente do exterior, por meio de empresas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, na Espanha e na Suíça.

A denúncia cita como prova do crime a compra de um apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões, no Rio de Janeiro, por meio da empresa Jolmey do Brasil, criada para ocultar o dinheiro recebido pelo ex-diretor.

“Note-se que a empresa Jolmey do Brasil não realizou outro investimento imobiliário no Brasil ou desempenhou qualquer outra atividade econômica lícita, sendo que todo o dinheiro que circulou em sua conta-corrente era oriundo dos ‘aluguéis’ pagos por Cerveró”, alega do MPF.

No processo, a defesa de Cerveró alegou que a denúncia não apresentou provas relacionadas à imputação do crime de lavagem de dinheiro e pediu absolvição sumária do ex-diretor.

Cerveró está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 14 de janeiro, por tentar ocultar seu patrimônio. Ele foi preso no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, quando voltava de uma viagem à Espanha e à Inglaterra.

De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no dia 16 de dezembro, Cerveró sacou R$ 500 mil de um fundo de previdência privada e transferiu o dinheiro para sua filha, mesmo tendo sido alertado pelo gerente do banco de que perderia 20% do valor depositado.

Em junho do ano passado, Cerveró havia transferido imóveis para seus filhos, com valores abaixo dos de mercado. Na interpretação do MPF, o ex-diretor tentou esconder seu patrimônio.

Agência Brasil Agência Brasil
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