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Sirene de evacuação toca em Brumadinho devido a 'risco iminente' de novo rompimento

Medida preventiva busca evitar acidentes diante do risco de rompimento da Barragem 6

27 jan 2019 - 07h25
(atualizado às 09h52)
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A população da comunidade de Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi acordada na manhã deste domingo, 27, por volta de 5h30, pelo toque de uma sirene de evacuação. Diante do risco de rompimento de uma nova barragem, as autoridades deram início ao processo de retirada das pessoas de suas casas, alertando-as para que se deslocassem para áreas mais altas. A movimentação também foi feita na comunidade do Tejuco.

Em nota, a Vale informou que acionou as sirenes de alerta ao "detectar aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem 6". A barragem, que faz parte do complexo de Brumadinho, é um depósito de água, com volume de 1 milhão de m³, e fica ao lado da barragem 1, de rejeitos de minério, que rompeu na sexta-feira, 25. No sábado, diante do risco, a empresa começou a fazer o bombeamento dessa água para fora da barragem 6, para torná-la mais , mas não foi informado quanto foi retirado.

"As autoridades foram avisadas e, como medida preventiva, a comunidade da região está sendo deslocada para os pontos de encontro determinados previamente pelo Plano de Emergência. A Vale continuará monitorando a situação, juntamente com a Defesa Civil", informou a empresa em nota.

Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos Bombeiros, a sirene foi acionada indicando "risco iminente do rompimento da barragem 6" e logo depois os bombeiros deram início à evacuação das comunidades que ficam à jusante da barragem. "O Corpo de Bombeiros permanece com todas as suas aeronaves em prontidão se for necessário deslocar equipes para algum local mais distante ou para realizar regaste e salvamento", disse em áudio distribuído à imprensa.

O espaço aéreo na região de Brumadinho foi fechado a partir deste domingo. Apenas aeronaves de resgate irão poder sobrevoar o local do desastre. Enquanto houver o risco de novo rompimento, porém, as buscas por desaparecidos ficam temporariamente interrompidas.

Estadão
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