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RS: projeto quer dia do reggae para homenagear Bob Marley

29 out 2014 - 13h27
(atualizado às 14h47)
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Bob Marley. Un pequeño parásito crustáceo que se alimenta de peces en el mar Caribe fue nombrado 'Gnathia marley'por un biólogo marino de la Universidad de Arkansas.
Bob Marley. Un pequeño parásito crustáceo que se alimenta de peces en el mar Caribe fue nombrado 'Gnathia marley'por un biólogo marino de la Universidad de Arkansas.
Foto: Getty Images

Um projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre quer instituir o 11 de maio como Dia Municipal de Reggae, como forma de lembrar a lenda do estilo o jamaicano Bob Marley que morreu nessa data, em 1981, e de promover a cultura negra e de periferia.

A ideia é implantar em Porto Alegre uma data que já existe em âmbito nacional e aplicar diretrizes e políticas definidas pela Secretaria Especial de Políticas da Igualdade Racial. O autor da proposta, vereador Delegado Cleiton (PDT), conta que escutou reggae na adolescência nas vozes do próprio Bob Marley e de Peter Tosh, mas rejeita qualquer associação que possa ser feita com o consumo de maconha. A estrela jamaicana era adepta da religião rastafari, que considera a erva sagrada pelas suas propriedades medicinais e religiosas.

“Não tem nada a ver, é sobre a cultura, com as letras que falam das lutas de minorias, não tive medo nem pensei muito nisso, e olha que eu sou delegado de polícia, mas é um dos paradigmas, ainda mais porque hoje está sendo discutida a questão (da descriminalização) e tem que ser colocado em debate porque existe esse movimento que fala em liberação, e é uma coisa que nós temos que debater. Combati muito isso, e ainda acho que é a porta e entrada de outras drogas, mas confesso que ando muito pelas periferias e converso muito com jovens e vejo que existe esse movimento”, diz o vereador do alto da experiência de quem combateu o tráfico na prática. “Não podemos tapar o sol com a peneira”.

Vereador Delegado cleiton (PDT), autor da proposta
Vereador Delegado cleiton (PDT), autor da proposta
Foto: Ederson Nunes / CMPA

Mas de volta ao projeto de lei, o delegado Cleiton afirma que a ideia surgiu de uma demanda apresentada por artistas, “tocando nesse assunto da divulgação de uma cultura mais fortemente negra”, conta.

Ele afirma ainda que Porto Alegre possui um movimento próprio e forte de artistas de reggae já que não tem tanta ligação com o Nordeste, onde o ritmo é mais popular.

“É forte aqui (o reggae) temos uma cultura que parece que está mais para o Nordeste... mas tem uma associação, chamada Sindicato do Reggae, no qual o pessoal trabalha com a produção e gravação de talentos locais, é algo bem forte e sólido, mas como tem um pouco do preconceito não se dá as oportunidades”, avalia.

Fonte: Terra
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