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Quanto os criminosos roubaram em arrastão em prédio na Barra Funda, zona oeste de SP

Principal alvo do roubo foi uma construtora; caso está sendo registrado no 23º Distrito Policial (Perdizes)

8 out 2025 - 17h29
(atualizado em 8/10/2025 às 11h46)
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O arrastão ocorrido na manhã desta terça-feira, 7, em um prédio comercial na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, gerou um prejuízo que supera R$ 2 milhões, segundo informações preliminares.

Ao menos 17 pessoas foram feitas reféns durante o assalto. Elas foram ameaçadas e trancadas em uma sala comercial. Todas receberam atendimento.

Foram ao menos quatro criminosos envolvidos - a polícia ainda trabalha para identificá-los. Todos estavam de roupa preta e boné, segundo o tenente-coronel Helder Antônio de Paula, comandante do 4.º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

Os reféns teriam relatado à Polícia Civil que o grupo se autodenominava La Casa de Papel, em referência à série da Netflix. O principal alvo foi uma construtora. O caso está sendo registrado no 23.º Distrito Policial (Perdizes).

WS SÃO PAULO- 07/10/2025 - ARRASTÃO PREDIO COMERCIAL - CIDADES - Arrastão e, prédio comercial na Avenida Marques de São Vicente nesta manhã de terça-feira . FOTO:Werther Santana/Estadão
WS SÃO PAULO- 07/10/2025 - ARRASTÃO PREDIO COMERCIAL - CIDADES - Arrastão e, prédio comercial na Avenida Marques de São Vicente nesta manhã de terça-feira . FOTO:Werther Santana/Estadão
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Imagens de câmeras de segurança apontam que o grupo de criminosos chegou ao prédio em um Renault Sandero às 7h14. Eles, então, deixaram o veículo em um estacionamento aberto a visitantes, no 2.º andar, e subiram pelos andares de escada.

Os criminosos invadiram o 21.º andar do prédio, segundo a Polícia Militar, mas há indícios de que outro andar também pode ter sido acessado por eles.

Durante o assalto, eles levaram uma arma que estava no cofre de uma empresa, dinheiro em espécie, objetos de valor e também fizeram desvios via Pix. Ainda não há confirmação do total dos prejuízos, mas as cifras superam R$ 2 milhões.

O grupo abandonou o prédio às 9h44, segundo registros de câmeras de monitoramento. A PM foi acionada minutos depois, mas já não encontrou nada no prédio, mesmo com a varredura. As equipes deixaram o local pouco antes das 13h.

Os bandidos saíram do prédio com o mesmo carro que chegaram. Assim que deixaram o prédio, passaram a circular em grupos de WhatsApp com comerciantes do edifício relatos de que alguns deles estariam vestidos de policiais.

A informação foi desmentida pela PM em um primeiro momento, mas a Polícia Civil ainda apura se alguns dos assaltantes estavam usando distintivos falsos. O caso está sendo registrado pelo 23º Distrito Policial (Perdizes).

Alvo de bandidos fica em frente ao Fórum Trabalhista

O prédio comercial que foi alvo dos bandidos fica localizado em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na altura do número 230 da Avenida Marquês de São Vicente.

É a mesma via onde um avião de pequeno porte caiu no começo deste ano e deixou dois mortos. "Tudo acontece aqui", ironizou um homem que trabalha no prédio.

O caso assustou quem frequenta a região. O assistente administrativo Paulo Cesar do Nascimento, de 24 anos, conta que só começou a notar algo diferente por volta das 9h30. Ele trabalha em uma imobiliária no 17º andar.

"Quando ia pegar o elevador com alguns colegas, demos de cara com policiais do Batalhão de Choque. Eles, então, nos revistaram e nos mandaram descer logo em seguida", diz. Depois do susto, parte dos trabalhadores ouvidos pela reportagem disse estar antecipando o retorno para casa.

Estadão
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