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Prefeitura de Sorocaba inicia obras da primeira linha do BRT

Serviço vai interligar com ônibus rápidos a região central e a zona norte da cidade, a de maior população e a mais congestionada

23 set 2018 - 16h32
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SOROCABA - A Prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, lançou neste sábado, 22, as obras da primeira linha do BRT (Bus Rapid Transit), na cidade de 671 mil habitantes.

O serviço vai interligar com ônibus rápidos a região central e a zona norte, a de maior população e a mais congestionada da cidade. Pela Avenida Itavuvu, onde foram iniciadas as obras do corredor exclusivo para o BRT, passam cerca de 45 mil veículos por dia. Conforme o prefeito José Crespo (DEM), o tempo menor de viagem deve motivar as pessoas da região a deixarem o carro em casa.

Prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM), sentado na cabine, deu início às obras do BRT 
Prefeito de Sorocaba, José Crespo (DEM), sentado na cabine, deu início às obras do BRT
Foto: Prefeitura de Sorocaba/Divulgação / Estadão

As obras da primeira linha devem durar seis meses e, nesse período, haverá interdições na avenida, principal corredor viário da região. A Urbes, empresa municipal de trânsito, preparou rotas alternativas para os motoristas. A intervenção vai exigir o remanejamento da rede elétrica e os bairros da podem ser afetados pelo desligamento da energia.

Os outros corredores previstos no contrato com o consórcio que vai operar o BRT têm como eixos as avenidas Ipanema, também na zona norte, e General Carneiro, na região oeste. De acordo como a prefeitura, a entrada em operação do BRT não vai alterar a tarifa do transporte coletivo - atualmente o passe comum custa R$ 4,20.

O consórcio BRT Sorocaba, formado pelas empresas MobiBrasil e CS Brasil, obteve a concessão para operar o sistema por vinte anos. Além de construir 68 km de corredores e faixas exclusivas, a concessionária terá de adquirir a frota de 125 ônibus com Wi-fi e ar condicionado, sendo 41 articulados.

Do investimento previsto, de R$ 384 milhões, o Ministério das Cidades financiará R$ 133 milhões e a prefeitura dará contrapartida de R$ 6,6 milhões. O restante será investido pelo consórcio, que deve lançar mão de financiamentos privados.

Estadão
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