Metroviários fazem ato por readmissão de funcionários em SP
O Sindicato dos Metroviários se mobilizou nesta quinta-feira para um ato pela readmissão dos 42 funcionários despedidos após a greve iniciada pela categoria na semana passada. Por volta das 9h, ônibus com funcionários do Metrô começaram a chegar na sede do sindicato, no Tatuapé. A promessa do grupo é de participar de um grande ato contra a Copa do Mundo, marcado para ocorrer no Carrão, na zona leste.
“A primeira atividade será a realização do ato “Na Copa Vai Ter Luta”. Diversas entidades do movimento sindical, popular e estudantil realizam no dia 12, às 10h, um ato contra os gastos com a Copa, que incorporou a luta pela reintegração dos demitidos pelo governo Alckmin”, disse o sindicato por meio de nota.
Os metroviários confeccionaram adesivos em três línguas para serem distribuídos para estrangeiros que estão na cidade.
Greve cancelada
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo descartou realizar uma paralisação nesta quinta-feira, 12 de junho, dia de abertura da Copa do Mundo. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta quarta-feira. Os metroviários cogitavam cruzar os braços como forma de pressão pela readmissão de 42 funcionários demitidos durante a greve, encerrada nessa segunda, dia 9.
Ao longo dos próximos dias será decidido se uma nova assembleia será convocada e se novas paralisações serão cogitadas.
A greve, que foi julgada "abusiva" pela Justiça, durou cinco dias e gerou pânico entre as autoridades frente à possibilidade de um caso generalizado no transporte público no dia da abertura da Copa. Nessa terça, enquanto um novo paro era aventado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, torcia para que ocorresse um "entendimento adequado" sobre a situação no Estado e avaliava a greve como "calamitosa, não para a Copa, mas para a cidade de São Paulo, para os moradores daquela cidade".