Mãe de seis morre após ser atingida na cabeça por bala perdida no litoral de SP
Polícia alega que houve confronto com criminosos no local onde Edneia Fernandes Silva estava, mas família da vítima nega
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
Edneia Fernandes Silva foi atingida por uma bala perdida enquanto estava conversando com uma amiga em uma praça na Zona Noroeste de Santos. Polícia Militar alega que houve confronto com bandidos no local, mas a família da vítima nega.
Uma mulher de 31 anos morreu após ser atingida por uma bala perdida enquanto conversava com uma amiga, em uma praça no Bom Retiro, na Zona Noroeste de Santos, litoral paulista. A Polícia Militar afirma que houve um confronto com criminosos no local, mas a família de Edneia Fernandes Silva nega. Ela deixa seis filhos.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
O caso ocorreu por volta das 18h de quarta-feira, 27, na Praça José Lamacchia. Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que policiais militares patrulhavam no local quando viram dois homens em uma moto em alta velocidade que ignoraram a ordem de parada dos agentes.
Na fuga, eles teriam atirado cinco vezes contra os policiais, que revidaram os disparos. Durante a troca de tiros, Edneia teria sido atingida na cabeça. Ela foi socorrida por moradores até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste e, posteriormente, transferida para a Santa Casa de Santos, mas não resistiu.
Ainda segundo a pasta, os criminosos conseguiram fugir, mas abandonaram a motocicleta, que foi apreendida. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.
A versão contada pela família da vítima é outra, de acordo com o Bom Dia SP, da TV Globo. Conforme a reportagem, os familiares alegaram que não houve confronto no local, e que os policiais militares é que atiraram. As armas usadas no suposto confronto foram apreendidas e devem ser periciadas.
Em nota, a SSP informou que todas as circunstâncias relativas aos fatos são rigorosamente investigadas pelo 5º DP de Santos e pela Polícia Militar, que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM). Exames periciais foram solicitados e, tão logo os laudos sejam concluídos, serão remetidos à autoridade policial para análise e esclarecimento do caso.
