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Líder do PCC que tentou matar senador paraguaio é preso em São Paulo

Elton Ramos da Silva estava foragido desde 2023 e foi preso na cidade de Diadema; com ele, agentes encontraram explosivos

3 abr 2024 - 13h34
(atualizado às 14h10)
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Guerra entre facções causou massacre na penitenciária de Alcaçuz, na grande Natal, em 2017, ano em que o Brasil teve pico de homicídios, com quase 60 mil pessoas assassinadas
Guerra entre facções causou massacre na penitenciária de Alcaçuz, na grande Natal, em 2017, ano em que o Brasil teve pico de homicídios, com quase 60 mil pessoas assassinadas
Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo

Elton Ramos da Silva, conhecido como Índio e considerado um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Distrito Federal, foi preso na terça-feira, 2, em sua casa, na cidade de Diadema, São Paulo. Ele estava foragido desde o final de 2023, e foi detido com base em informações fornecidas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Ficco-DF). As informações são do portal Metrópoles

No local, os policiais apreenderam o estatuto do PCC, além de:

  • Duas espingardas;
  • Pistolas;
  • Munições;
  • Explosivos;
  • Equipamentos de tecnologia e de circuito fechado;
  • Celulares;
  • Documentos de veículos.

Índio também participou de um atentado contra o senador paraguaio Robert Acevedo. O ataque ao político ocorreu na cidade paraguaia Pedro Juan Caballero.

Na ocasião, Elton Ramos da Silva e outros integrantes do PCC dispararam ao menos 30 tiros contra o veículo que conduzia Robert Acevedo. O motorista e o guarda-costas do senador morreram na hora. Acevedo foi atingido no braço e na cabeça. Na época, o criminoso chegou a ser preso por seu envolvimento no atentado, mas acabou resgatado por comparsas armados que invadiram a penitenciária da cidade em 2011.

Em Brasília, Índio era considerado uma figura influente responsável por recrutar novos membros para a facção. Ele foi alvo da Operação Tabuleiro, deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil do DF (PCDF), em 2014, ocasião em que foi preso e condenado por homicídio e tráfico de drogas. 

Fonte: Redação Terra
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