Leoa não comeu corpo de rapaz que invadiu a jaula; causa da morte foi mordida no pescoço, diz laudo
Homem foi a óbito por causa de um choque hemorrágico; fezes da leoa não apresentaram sinais de carne humana
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Um jovem de 19 anos morreu após invadir a jaula de uma leoa em um zoológico de João Pessoa; a leoa o atacou, mas não houve ingestão de carne humana, e o animal não será sacrificado.
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A leoa Leona não devorou Gerson de Melo Machado, de 19 anos, que invadiu sua jaula em um zoológico de João Pessoa. A informação foi confirmada ao Terra nesta terça-feira, 2, pela prefeitura da capital paraibana. De acordo com um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) o rapaz foi a óbito por causa de um choque hemorrágico, logo após ter vasos cervicais, da região do pescoço, severamente perfurados.
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Informações divulgadas pela Prefeitura de João Pessoa apontam que laudo indica que o animal atacou Gerson diversas vezes, mas foi constatado não haver sinais de ingestão de carne humana.
O incidente
Na manhã de domingo, 30, Gerson de Melo Machado escalou uma parede de seis metros, passou por grades de segurança e se agarrou a uma árvore para invadir a jaula de uma leoa no Parque Zoobotânico.
A situação foi registrada em vídeo, que mostra civis acompanhando com apreensão as cenas. A leoa demonstra agitação ao perceber que há alguém entrando na jaula. Em determinado momento, o animal alcança o rapaz, que estava pendurado na árvore, e o ataca brutalmente. Nesse trecho, quem acompanhava o desenrolar dos fatos demonstra pânico e temor pela integridade física do invasor.
Quase no fim do registro, é possível perceber que o homem ainda tenta se desvencilhar dos ataques do animal. Entretanto, ele acaba cedendo à força da leoa e sai do campo de visão da câmera. O Parque Arruda Câmara publicou uma nota sobre a situação de Leona, leoa envolvida no acidente, informando que em nenhum momento foi considerado sacrificá-la.
"A Leona está saudável, não apresenta comportamento agressivo fora do contexto do ocorrido e não será sacrificada. O protocolo em situações como essa prevê exatamente o que está sendo feito: monitoramento, avaliação comportamental e cuidados especializados", diz o texto.
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