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Jovem é agredido com uma garrafa de vidro no rosto após tentar separar briga e leva 37 pontos

Caso aconteceu na saída de uma festa, na Bahia

24 jan 2024 - 22h07
(atualizado às 23h04)
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Jovem é agredido com uma garrafa de vidro no rosto após tentar separar briga e leva 37 pontos
Jovem é agredido com uma garrafa de vidro no rosto após tentar separar briga e leva 37 pontos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Um jovem de 22 anos levou 37 pontos no rosto após ser atingido com uma garrafa de vidro enquanto tentava separar uma briga na saída de uma festa, na Bahia. De acordo com a vítima, identificado como Lucas Silva, o agressor alegou que era filho de PM e que não iria acontecer nada a ele. 

O crime aconteceu no último domingo, 21, no bairro Stella Maris, em Salvador. O rapaz denunciou o caso em uma emissora local e relatou como tudo aconteceu. De acordo com Lucas, ele, os três amigos e um irmão foram abordados pelo suspeito, que tinha amizade com um dos rapazes, afirmando que o celular tinha sumido. 

"Ele pediu para todo mundo descer do carro, para revistar todo mundo, alegou que o celular dele tinha sumido. Ele fez isso e não achou [o aparelho]", contou Lucas em entrevista à TV Bahia. 

Depois disso, os rapazes seguiram para uma outra festa em um bairro vizinho, Stella Maris. Quando chegaram lá, o evento já tinha acabado, e enquanto estavam parados em frente ao local, foram surpreendidos pelo agressor, que iniciou a confusão. 

"Ele já veio com uma garrafa de cerveja quebrada, na direção do meu amigo", relembra. "Puxei ele [o suspeito] pelo pescoço para não acontecer o pior e tentei imobilizar. Aí acabei tropeçando, ele caiu em cima de mim, pegou e enfiou a garrafa no meu rosto", detalhou. 

De acordo com Lucas, o intuito era salvar o amigo, que seria atingido na barriga, mas teve ferimentos leves. 

"Quando ele fez isso, começou a gritar: 'Minha mãe é PM. Você acha que vai dar alguma coisa para mim? Não vai pegar nada, porque minha mãe é PM'", relatou a vítima. 

Depois do crime, o suspeito fugiu. Lucas foi socorrido por uma enfermeira que estava no local e foi encaminhado para uma hospital, onde levou 37 pontos no rosto. 

A mãe de Lucas, Cátia de Miranda Silva, disse que tem passado dias difíceis desde que o rapaz foi agredido.

"Quanto faltou para meu filho estar morto? Quanto faltou para meu filho não estar mais aqui perto de mim? Está sendo muito difícil ver meu filho desse jeito, com o rosto dilacerado. Meu filho não quer sair na rua, está com essas marcas no rosto. Só pedindo ajuda a Deus", desabafou. 

O caso foi denunciado na delegacia do bairro Itapuã. À emissora, a Polícia Civil informou que o rapaz fez exames de corpo de delito e que tem indícios da autoria do crime.

Lucas diz ter medo de ser coagido, já que o agressor, supostamente, é filho de uma policial militar e, por isso, estava denunciando o caso em uma rede de televisão. 

"Eu vim colocar minha cara na mídia para me proteger, porque eu tenho família", disse ele na reportagem ao vivo. 

O Terra entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Como o suspeito não foi identificado, não foi possível localizar sua defesa. O espaço segue aberto para manifestações. 

Fonte: Redação Terra
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