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Incêndio em prédio na região da 25 de Março é extinto; risco de desabamento é alto

Imóvel no centro de São Paulo tinha focos de chamas desde domingo; Prefeitura pretende pedir demolição do edifício à Justiça

13 jul 2022 - 15h45
(atualizado às 16h50)
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Homem tira foto de incêndio de grandes proporções em prédio comercial na região central de São Paulo
Homem tira foto de incêndio de grandes proporções em prédio comercial na região central de São Paulo
Foto: ISAAC FONTANA/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Representantes do Corpo de Bombeiros afirmam que o incêndio que consumia um prédio de 10 andares na região da Rua de Março, no centro de São Paulo, desde a noite de domingo, 10, foi extinto por volta das 13 horas desta quarta-feira, 13. A extinção do fogo não afasta o risco de desabamento. A Prefeitura pretende pedir à Justiça a demolição do imóvel.  

O trabalho dos bombeiros vai continuar para resfriar o interior do edifício e também para que as chamas não retornem. Em alguns pontos internos, a temperatura ainda é de 200 °C. Todo o trabalho da corporação é feito pelo lado externo do prédio. Na tarde desta quarta-feira, 13, um guindaste permitia que os profissionais jogassem água e espuma nos andares superiores.

"Neste momento, não há chamas abertas no interior do prédio. Vamos continuar trabalhando para que não haja reignição. Em alguns pontos, ainda temos a temperatura média de 200 °C. O objetivo é fazer com que ela chegue à temperatura ambiente", afirmou o capitão Maycon Cristo, porta-voz da corporação.

Mesmo com o fogo sob controle, o prédio corre risco de desabamento, conforme vistoria da Defesa Civil, da Prefeitura de São Paulo e do Corpo de Bombeiros. Outros oito prédios foram interditados preventivamente e que também correm risco de desabar. Por isso, a rua Abdo Schahim permanece interditada. A Rua 25 de março, um dos principais centros de comércio popular da região central, foi reaberta na manhã desta quarta.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quarta-feira, 13, que vai solicitar a demolição do prédio de dez andares. De acordo com o prefeito, o pedido será feito pela procuradora-geral do município, Marina Magro Beringhs Martinez. Por se tratar de um imóvel privado, a demolição depende de uma análise judicial. Os prazos ainda não estão definidos, pois dependem da decisão judicial e do plano de demolição.

O incêndio começou na noite de domingo, 10, e atingiu um prédio de seis andares, uma loja de artigos de festa e a primeira igreja ortodoxa do Brasil.

Estadão
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