PUBLICIDADE

Faraó dos Bitcoins: Polícia prende suspeito de ser cúmplice em fraudes bilionárias com criptomoedas

Homem acusado de operar esquema de Glaidson Acácio dos Santos é suspeito de dissipar uma frota de veículos que estava registrada em nome de laranjas, avaliada em R$ 4 milhões, e que está sendo recuperada

20 out 2022 - 13h20
(atualizado às 15h56)
Compartilhar
Exibir comentários
Dinheiro apreendido pela PF na casa de Glaidson Acácio
Dinheiro apreendido pela PF na casa de Glaidson Acácio
Foto: Polícia Federal/Divulgação / Estadão

RIO - Um homem acusado de integrar uma suposta organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas foi preso pela Polícia Federal na noite de quarta-feira, 19, na rodovia Niterói-Manilha, no Rio de Janeiro, a caminho da Região dos Lagos. A prisão preventiva fez parte da Operação Flanelinha, sexta fase da operação Kryptos, iniciada em agosto de 2021 para investigar a GAS Consultoria Bitcoin, empresa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins". Glaison é suspeito de operar um esquema de pirâmide que prometia altos ganhos após investimentos no mercado de criptomoedas. Ele também está preso.

Segundo a investigação, a pessoa presa na noite de quarta-feira foi responsável por dissipar uma frota de veículos que estava registrada em nome de laranjas, após a deflagração da Operação Kryptos. Os veículos foram avaliados em R$ 4 milhões e estão sendo recuperados pela Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal. O investigado, cujo nome não foi divulgado pela PF, responderá pelos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita. Se condenado, a pena pode ser de até 40 anos de prisão.

A prisão foi ordenada pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que também expediu um mandado de busca e apreensão, cumprida na manhã desta quinta-feira, 20, em um endereço em Cabo Frio.

O nome da operação, Flanelinha, faz referência ao apelido dado a quem exige remuneração pelo serviço de estacionamento de veículos.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade