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Engasgo com pipoca causa morte de menino de 12 anos

Na sexta-feira, 12 de setembro, um garoto de 12 anos morreu, em Massaranduba, no Norte de Santa Catarina, após três dias internado em uma unidade...

13 set 2025 - 15h16
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Na sexta-feira, 12 de setembro, um garoto de 12 anos morreu, em Massaranduba, no Norte de Santa Catarina, após três dias internado em uma unidade de terapia intensiva. O menino, identificado como Matheus Eduardo da Costa, sofreu um engasgo enquanto comia pipoca em casa, no último dia 9 de setembro.

Matheus Eduardo da Costa, menino que morreu engasgado.
Matheus Eduardo da Costa, menino que morreu engasgado.
Foto: Reprodução/Redes Sociais. / Portal de Prefeitura

De acordo Bombeiros Voluntários de Massaranduba, Matheus durante o lanche entrou em parada cardiorrespiratória. A família realizou os primeiros socorros e depois o levaram ao pronto atendimento municipal.

Logo em seguida, os bombeiros conduziram o menino para o Hospital Jaraguá, em Jaraguá do Sul, onde ele foi internado na UTI. Durante os três dias de internação, Matheus respirava com ajuda de aparelhos.

Apesar dos esforços da equipe médica, o quadro de Matheus não apresentou melhora significativa. Na sexta-feira, os médicos confirmaram o falecimento do menino. 

Nas redes sociais, a mãe do garoto fez publicações emocionadas pedindo por um milagre durante os dias de internação. Após a notícia da morte, ela escreveu uma mensagem curta, expressando sua dor: "O não de Deus dói".

Amigos e familiares também deixaram mensagens de solidariedade. Uma conhecida da família escreveu: "Que Deus possa confortar você e sua família por essa perda tão grande. Não imagino a dor que você deve estar sentindo".

Outro caso de engasgo

Um momento de susto e rápida ação marcou a noite da última quinta-feira, 7 de agosto, em um apartamento no bairro Guararapes, em Fortaleza. O adolescente Silas Cabreira, de 14 anos, salvou o primo Igor Vasconcelos, de 13, de um engasgo grave após aplicar a manobra de Heimlich, técnica usada para desobstruir as vias aéreas.

O caso aconteceu quando os primos conversavam e riam juntos. Durante uma das risadas, Igor engasgou com uma mistura de leite, achocolatado e flocos crocantes. Em poucos segundos, a situação se tornou crítica, e Silas percebeu que precisava agir rápido.

Técnica aprendida na internet salvou vida

Silas contou que aprendeu a manobra assistindo vídeos na internet e conversando sobre primeiros socorros com o irmão mais velho, Eduardo. Segundo a mãe de Igor, Lione Vasconcelos, esse conhecimento fez toda a diferença para salvar a vida do adolescente.

"Ele [Eduardo] sempre gostou de saber como ajudar as pessoas em situações de emergência. O Silas ouviu e guardou as informações. Quando viu o primo naquela situação, colocou tudo em prática", explicou Lione.

O momento do engasgo

Igor, que mora em Tianguá, no interior do Ceará, estava em Fortaleza para participar de um evento sobre educação. A família estava reunida no apartamento quando o engasgo aconteceu.

Na hora, a tia dos adolescentes, Joana, estava na cozinha e tentou ajudar batendo nas costas de Igor, mas não conseguiu desobstruir as vias aéreas. Inicialmente, Silas pensou que tudo fosse uma brincadeira, mas rapidamente percebeu que a situação era grave.

Com Igor tossindo muito e quase sem fôlego, Joana pediu para que um dos jovens chamasse o vizinho, que é médico. Silas chegou a ir até a porta, mas voltou rapidamente ao perceber que não havia tempo para esperar ajuda.

Decisão rápida e aplicação da manobra

Sozinho na cozinha com o primo, Silas posicionou-se atrás de Igor e aplicou a manobra de Heimlich, realizando compressões abdominais firmes. Poucos instantes depois, o adolescente conseguiu expelir parte do líquido e voltou a respirar com mais facilidade.

Segundo Lione, a atitude do sobrinho foi determinante:

"Ele disse que pensou: 'Se eu for pedir ajuda, o Igor pode morrer até eu voltar'. Então voltou imediatamente e fez a manobra. Isso salvou o meu filho", relatou.

Atendimento médico e recuperação

Mesmo com a melhora, a família levou Igor a um hospital particular para avaliação. O adolescente apresentava dores na garganta e no peito devido ao esforço, mas não sofreu outras sequelas. Recebeu medicação para aliviar o desconforto e foi liberado.

Lione destacou que o episódio serve de alerta para que mais pessoas conheçam técnicas básicas de primeiros socorros. Embora o engasgo seja mais associado a crianças pequenas e idosos, adolescentes e adultos também correm risco.

Portal de Prefeitura
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