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Em Aracaju, PF prende novo suspeito de executar líderes do PCC

Carlenilton Pereira Maltas, o 'Ceará', é acusado de assassinar Gegê do Mangue e Paca em fevereiro de 2018

7 abr 2019 - 19h25
(atualizado às 20h55)
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ARACAJU - A Polícia Federal prendeu na manhã deste domingo, 7, em Aracaju, Carlenilton Pereira Maltas, de 39 anos, conhecido como "Ceará". Ele é acusado de ser um dos executores de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, integrantes do PCC.

Em janeiro, a PF já havia prendido outro suspeito de participar das execuções em Itanhaém, no litoral sul paulista. Jefte Ferreira dos Santos foi acusado de ajudar na logística e transporte dos executores de Gegê e Paca. Carlenilton morava em um condomínio de luxo, no bairro Garcia, na capital do Sergipe. Gegê e Paca foram assassinados no dia 16 de fevereiro do ano passado.

O suspeito Carlenilton Pereira Maltas, preso em Aracaju pela PF neste domingo, 7, acusado de participar da execução de dois líderes do PCC
O suspeito Carlenilton Pereira Maltas, preso em Aracaju pela PF neste domingo, 7, acusado de participar da execução de dois líderes do PCC
Foto: Reprodução/Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará / Estadão

O mandado de prisão contra Carlenilton foi expedido pelo juízo de uma comarca de Aquiraz, em Fortaleza, onde ocorreu a execução dos dois criminosos. A captura do suspeito foi fruto de um trabalho conjunto entre as superintendências da PF em Sergipe e no Ceará. Com o suspeito, os agentes apreenderam um veículo blindado, jóias, telefones, celulares e documentos.

As mortes

Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, era a maior liderança do PCC nas ruas e foi morto na reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza. Com ele, também foi encontrado morto Fabiano Alves de Souza, o Paca.

Na época do crime, 16 de fevereiro de 2018, testemunhas contaram à polícia que um helicóptero pousou na região e, logo depois, foram ouvidos vários tiros. Os dois tiveram os olhos furados, sinal de "olho gordo", por supostamente estarem se beneficiando às custas da facção.

Os corpos só foram identificados horas depois, mas a mensagem se espalhou pelo sistema prisional paulista dando conta da morte de Gegê. As execuções desencadaram uma guerra interna no PCC. A cúpula da organização criminosa teria determinado que os envolvidos no ataque fossem executados.

Estadão
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