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Bolsonaro diz que Amapá só voltará à normalidade em 9 dias 

Estado entrou no sétimo dia com problemas no fornecimento de eletricidade, o que afeta também o abastecimento de água.

9 nov 2020 - 20h29
(atualizado às 21h33)
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BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que a situação do Amapá só deve voltar à normalidade em nove dias. O Estado entrou no sétimo dia hoje sem energia elétrica restabelecida. O Estadão está em Macapá e mostrou que, além da falta de energia, a capital e cidades próximas também enfrentam falta d'água. "Obviamente, alguns reclamam, mas está em rodízio. Tem tantas horas com luz, tantas sem luz. Mas aproximadamente setenta por cento da energia elétrica já foi restabelecida. E hoje em dia o prazo é de nove dias para chegarmos a normalidade", afirmou.

Bolsonaro reforçou críticas à empresa responsável pela Linha. "É de lamentar que uma empresa privada fique dez meses para fazer a manutenção de um gerador, e um outro gerador funcionava de forma precária porque o seu óleo estava contaminado. O terceiro, então, deu azar. Foi atingido por um raio, foi completamente destruído. Esse gerador não dá pra se aproveitar mais. Então nós aqui lamentamos o ocorrido, nos solidarizamos com a população. Muitos perderam seu pequeno comércio ali, perdeu peixe, perdeu carne, perdeu muita coisa. A gente lamenta isso daí. Mas estamos aqui fazendo o possível e o impossível pra restabelecer, em cem por cento, o mais rápido possível, a energia para todo nosso estado do Amapá", disse.

Presidente Jair Bolsonaro
20/10/2020
REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro 20/10/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A Linhas de Macapá Transmissora de Energia pertencia à espanhola Isolux, que entrou em recuperação judicial, e hoje se chama Gemini Energy. A Gemini Energy detém 85,04% de participação na linha, e 14,96% são da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), autarquia do governo federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

A Gemini Energy, por sua vez, tem como sócios os fundos de investimento Starboard, com 80%, e a Perfin, com 20%. A participação da Starboard se dá pelo fundo Power Fip, e a da Perfin, pelo fundo Apollo 14 Fip. Já a participação da Sudam se dá pela conversão de seis parcelas de debêntures em ações.

Em nota, a concessionária esclarece que, desde que ocorreu o acidente, trabalha ininterruptamente e em conjunto com governos e órgãos reguladores para garantir o restabelecimento total do fornecimento de energia elétrica no Estado. Todos os recursos disponíveis, sejam humanos ou financeiros, foram colocados à disposição da força-tarefa montada para solucionar o problema. "A concessionária continuará 100% mobilizada até que todos os consumidores de enegia do Estado do Amapá sejam totalmente atendidos e que as soluções técnicas perfeitamente desenhadas e implementadas", informa.

Estadão
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