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Bolsonaro diz que nunca cogitou volta da CPMF e aumento de impostos

21 set 2018 - 09h25
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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a negar nesta sexta-feira que recriaria a CPMF caso eleito, e garantiu que a equipe econômica de sua campanha sempre descartou qualquer aumento da carga tributária, garantindo que seu lema na economia é "livre mercados e menos impostos".

Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência 22/07/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência 22/07/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

Bolsonaro, que segue internado na unidade semi-intensiva do hospital Albert Einstein em São Paulo se recuperando uma facada sofrida no início do mês, tem usado sua conta no Twitter para negar uma possível volta da CPMF após o jornal Folha de S.Paulo publicar nesta semana que o coordenador econômico de sua campanha, o economista Paulo Guedes, aventou essa proposta durante encontro com investidores.

"Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", disse Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência, em mensagem no Twitter.

Na quarta-feira, quando a informação foi veiculada pela primeira vez, Bolsonaro disse, também por meio do Twitter, que as notícias de que ele recriaria a CPMF eram "mal intencionadas".

Apesar das negativas do candidato sobre um eventual retorno do imposto com incidência sobre movimentações financeiras, adversários de Bolsonaro na corrida presidencial têm atacado o deputado com base nas notícias sobre a possível volta da CPMF.

Segundo uma fonte com trânsito na campanha de Bolsonaro, que falou com a Reuters sob condição de anonimato, um imposto nos moldes da CPMF seria implementando no lugar da adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), em simplificação tributária promovida em eventual governo do candidato do PSL.

De acordo com a fonte, a ideia não é que o imposto funcione como um tributo a mais, mas que seja peça-chave na reorganização tributária.

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