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AGU vai investigar adesivos ofensivos com imagem de Dilma

Pedido de apuração foi feito pela Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência, que pede também responsabilização de envolvidos

6 jul 2015 - 20h16
(atualizado às 20h36)
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A Advocacia Geral da União (AGU) instaurou procedimento para investigar a denúncia de que adesivos fixados em automóveis ferem a imagem e as garantias das mulheres, principalmente em relação à presidente Dilma Rousseff (PT). O caso foi encaminhado à AGU no final da semana passada após a pasta receber denúncias de que adesivos em carros estariam deturpando a imagem de Dilma.

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Adesivos usam imagem da presidente Dilma, em carros, de forma considerada ofensiva aos direitos da mulher, avalia secretaria
Adesivos usam imagem da presidente Dilma, em carros, de forma considerada ofensiva aos direitos da mulher, avalia secretaria
Foto: Reuters

Por meio da assessoria, a AGU informou que recebeu o pedido de análise da secretaria na última quinta e “está analisando as medidas cabíveis”. Na ocasião, a ministra que chefia a pasta, Eleonora Menicucci, informou que repassaria o caso também ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério da Justiça, os quais informaram nesta segunda-feira ainda não ter recebido formalmente o pedido.

Em nota, a secretaria alegou que pediria providências no sentido de se “investigar e responsabilizar quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros lesivos aos direitos e garantias das mulheres e, em especial, da Presidenta da República”. A motivação, conforme a pasta, foi o recebimento de “dezenas de denúncias na SPM-PR da comercialização, em uma página de compras na internet, de material com a violenta deturpação da imagem da presidenta Dilma Rousseff”.

“Recebi as denúncias com muita indignação. É intolerável o material que violenta a imagem da presidenta Dilma. Ele fere a Constituição ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, justificou a ministra, no texto da secretaria.

Ainda de acordo com a secretaria, os órgãos seriam acionados pela secretaria a fim de que adotassem diligências para impedir a produção, veiculação, divulgação, comercialização e utilização do material, “bem como a apuração de responsabilidades civis e penais dos autores”.

 “Esclareço que a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República tem como principal objetivo promover a igualdade entre homens e mulheres e combater todas as formas de preconceito e discriminação herdadas de uma sociedade patriarcal e excludente”, concluiu a ministra.

Fonte: Terra
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