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Após impasse, patinetes voltam a operar na cidade de SP

Para reaver patinetes apreendidos, Grow deve pagar R$ 820 por veículo e R$ 20 mil por empresa, Grin e Yellow

6 jun 2019 - 12h13
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Depois de cinco dias sem operação na cidade de São Paulo, os patinetes elétricos da Grow voltaram a circular, nesta quinta-feira (6).

Na quarta-feira  da semana passada (29), quando entrou em vigor um decreto que regulamenta o uso dos patinetes na capital paulista, os veículos da empresa foram apreendidos pela prefeitura de São Paulo, sob a justificativa de que a Grow não havia feito credenciamento junto à Secretaria de Mobilidade e Transportes, uma das exigências do decreto.

Patinetes elétricos voltam a circular por São paulo nesta quinta (6)
Patinetes elétricos voltam a circular por São paulo nesta quinta (6)
Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press / Futura Press

A empresa, que controla as operações da Yellow e da Grin, concluiu o credenciamento na quarta (5).

A Grow declarou que não havia feito o credenciamento dos patinetes pois foi barrada de uma reunião com a prefeitura na sexta-feira (31). Já a prefeitura disse que não a Grow não pôde participar, por ter entrado com um processo contra a prefeitura.

De acordo com a prefeitura, foram 1.067 patinetes apreendidos pela Secretaria Municipal de Subprefeituras. Cabe, então, à Grow, para reaver os veículos, o pagamento de R$ 819,81 por patinete e, como penalidade, R$ 20 mil por empresa -- já que holding controla a Grin e a Yellow.

Além da Grow, mais duas empresas apresentaram documentação para credenciamento para operar o serviço de compartilhamento de patinetes elétricos: FlipOn e Scoo, que não estão em operação.

O secretário de Mobilidade e Transportes do município de São Paulo, Edson Caram
O secretário de Mobilidade e Transportes do município de São Paulo, Edson Caram
Foto: Eduardo Moura / Terra

Em nota a Grow disse que “segue em diálogo constante com a Prefeitura e demais agentes interessados em organizar o uso desta alternativa de micromobilidade em São Paulo” e divulgou uma lista de sugestões ao usuário, muitas delas, em conformidade com o decreto provisório da prefeitura. Entre eles, a empresa pede ao usuário que “respeite a velocidade máxima de 20km/h” e que “não circule com o patinete pelas calçadas -- na ausência de ciclovia ou ciclofaixa, utilize as vias locais (aquelas que têm velocidade para carros de até 40 km/h)”.

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Fonte: Redação Terra
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