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BH: mulher é presa por colocar fogo e cortar genitália de homem que abusou de sua filha de 11 anos

Aos policiais, ela relatou que ambos tinham um relacionamento 'esporádico' e que vinha desconfiando de algumas atitudes

13 abr 2025 - 16h04
(atualizado em 15/4/2025 às 15h55)
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Mulher confessou crime aos policiais
Mulher confessou crime aos policiais
Foto: Divulgação

Uma mulher de 42 anos foi presa no bairro de Taquaril, em Belo Horizonte, após matar o ex-companheiro, que supostamente havia abusado sexualmente de sua filha, de 11 anos. 

Ela confessou ter dopado, arrancado o órgão genital e ateado fogo no corpo da vítima, alegando que o homem, de 47 anos, teria 'alisado' a menina e estava há tempos tentando se relacionar com a jovem. 

O corpo do homem foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), e a mulher foi levada para a 4ª Delegacia de Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A filha ficou sob os cuidados da tia. A jovem relatou ter de fato sido “alisada” na perna pelo então companheiro da mãe. 

Aos policiais, a mulher relatou que tinha um relacionamento 'esporádico' com o homem e vinha desconfiando de algumas atitudes. Ela disse ter encontrado mensagens dele para a criança no WhatsApp "tentando seduzi-la".

Na última sexta-feira, 11, deste modo, ela admitiu ter colocado algumas gotas de clonazepam, medicamento conhecido pelo nome comercial rivotril e que atua no sistema nervoso central promovendo um efeito sedativo, em um copo de cerveja do ex-companheiro. 

Na sequência, assim que o homem dormiu, ela o esfaqueou diversas vezes e desferiu pauladas na cabeça. Um jovem de 17 anos, cujo vínculo não foi descoberto, a ajudou a levar o corpo do homem para uma região de mata. 

No local, eles cortaram o pênis da vítima, colocaram o órgão genital em sua boca e atearam fogo no corpo. Acionados, agentes da polícia apreenderam uma faca, um pedaço de madeira, outro de ferro e um aparelho celular.

Ao Terra, a Polícia Civil afirmou que a mulher foi autuada em flagrante delito pelos crimes de homicídio qualificado praticado à traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima e, também, por destruição e ocultação de cadáver. Agora, ela está à disposição da justiça para as medidas legais cabíveis. O jovem que auxiliou na execução não foi encontrado pela polícia. 

Fonte: Redação Terra
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