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Copa do Mundo masculina terá árbitras pela 1ª vez

A brasileira Neuza Back está entre as assistentes selecionadas

19 mai 2022 - 11h16
(atualizado às 11h28)
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"Espero que, no futuro, a escolha de árbitras para importantes competições masculinas seja percebida como algo normal e não mais sensacional", disse Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa
"Espero que, no futuro, a escolha de árbitras para importantes competições masculinas seja percebida como algo normal e não mais sensacional", disse Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa
Foto: Reprodução/Facebook

A Copa do Mundo de 2022, no Catar, terá mulheres na arbitragem pela primeira vez na história do torneio.

Entre as 129 autoridades selecionadas para a próxima edição do Mundial, a Fifa incluiu três árbitras e três assistentes. As seis mulheres escolhidas pela entidade foram Stephanie Frappart (França), Salima Mukansanga (Ruanda), Yoshimi Yamashita (Japão), Neuza Back (Brasil), Karen Díaz Medina (México) e Kathryn Nesbitt (EUA).

"Como sempre, o critério que usamos em primeiro lugar é a qualidade e os árbitros selecionados representam o mais alto nível de arbitragem em todo o mundo. Desta forma, enfatizamos claramente que é a qualidade que conta para nós e não o gênero. Espero que, no futuro, a escolha de árbitras para importantes competições masculinas seja percebida como algo normal e não mais sensacional", disse o italiano Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa.

O Brasil contará com dois árbitros durante a Copa do Mundo: Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio. Já Neuza Back, Bruno Boschilia, Rodrigo Figueiredo, Bruno Pires e Danilo Simon serão auxiliares. O país, no entanto, não terá nenhum representante no VAR.

Entre os italianos, o único selecionado para apitar as partidas do torneio foi Daniele Orsato, já Ciro Carbone e Alessandro Giallatini estão presentes no quadro de assistentes. A Fifa ainda escolheu Paolo Valeri para ficar no árbitro assistente de vídeo.

Um dos juízes selecionados que mais chamou atenção foi Janny Sikazwe, da Zâmbia, que deu o apito final em duas partidas válidas pela Copa das Nações Africanas antes dos 90 minutos.

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Ansa - Brasil   
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