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Bela Gil e Fernanda Nobre falam sobre relações não-monogâmicas

Chef de cozinha e atriz vivem casamento aberto com seus maridos

4 mai 2022 - 08h46
(atualizado às 10h37)
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Foto: Bruno Polett/Spotify

Bela Gil e Fernanda Nobre participaram do Foquinha no Gshow, quadro de entrevistas da jornalista Fernanda Catania, e falaram sobre seus relacionamentos que são não-monogâmicos. O bate-papo foi ao ar nesta terça-feira, 3.

"Eu cresci numa família que, desde sempre, tem um pouco o pé na desconstrução de gênero. Cada um gosta do que quer, faz o quer. Tem uma liberdade que não ultrapassa a liberdade do outro", disse a chef de cozinha.

Já para a atriz, essa liberdade não veio de berço. Ela contou que foi criada dentro do estereótipo de "princesa" e a ruptura só veio depois. "A minha busca é por escolha, quebrar esses padrões. Eu estou muito nesse momento pessoal. Que mulher eu quero ser? Eu quero escolher, e não só reproduzir o que esperam pra mim."

Casada com João Paulo Demasi há 18 anos, Bela Gil explicou como funciona a relação aberta entre eles. "Desde sempre, eu falava: 'você é livre, faz o que você quiser. Desde o começo do relacionamento foi assim, da minha parte. Da parte dele, ele prefere não saber. Eu já não tenho esse problema."

O casamento de Fernanda com José Roberto Jardim já tem dez anos, mas só foi aberto há quatro. Para ela, a decisão é fruto do seu entendimento feminista.

"A monogamia dá muito mais certo para os homens, porque eles continuam tendo relacionamentos abertos. Historicamente, a coisa não é horizontal. É desigual. Aí começaram os questionamentos: 'por que eu sou monogâmica? Eu escolhi?"

A atriz ainda completou explicando que vê o relacionamento aberto em um lugar de generosidade e honestidade. "Porque a gente vive em uma hipocrisia. Como você vai ser casada há 20 anos e só vai ter tesão em uma pessoa? É mentira."

Bela Gil acrescentou que nem todos precisam abrir a relação, mas vale se questionar. "Você acha que é impossível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Eu acho que não. Eu tenho dois filhos, por exemplo, e amo ambos de uma maneira absurda. Eu acho que a gente pode amar simultaneamente."

Estadão
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