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BBB 23: Cara de Sapato vai à delegacia para depor sobre acusação de importunação sexual

Lutador de MMA e MC Guimê foram eliminados do reality da TV Globo acusados de violar regras, quando teriam importunado modelo mexicana

22 mar 2023 - 15h50
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Cara de Sapato e Mc Guimê foram eliminados do BBB 23
Cara de Sapato e Mc Guimê foram eliminados do BBB 23
Foto: Reprodução de vídeo/Rede Globo

RIO - O lutador de MMA Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, o Cara de Sapato, de 33 anos, chegou às 13h50 desta quarta-feira, 22, à Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Ele vai prestar depoimento em inquérito que investiga sua conduta em relação à modelo mexicana Dania Mendez durante o reality show Big Brother Brasil (BBB) 23, da Rede Globo.

‘Sapato’ e o cantor Guilherme Aparecido Dantas Pinho, o MC Guimê, de 30 anos, são investigados por suspeita de crime de importunação sexual. Ambos participavam do programa e foram expulsos e eliminados na última quinta-feira, 16, por decisão da emissora. São acusados de violar as regras do programa.

Na chegada à delegacia, acompanhado de advogados, Cara de Sapato não respondeu as perguntas dos jornalistas e tentou se esquivar das câmeras.

Acusação

Durante festa realizada no BBB 23 na noite da última quarta-feira, 15, Cara de Sapato e MC Guimê teriam importunado Dania, que havia ingressado no programa horas antes. Guimê aparece em imagens apalpando as nádegas da mexicana, enquanto Cara de Sapato, em outros momentos, tenta imobilizar Dania para beijá-la à força.

O crime de importunação sexual, pelo qual ambos são investigados, consiste em “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”, nos termos do Código Penal, e é punido com pena de 1 a 5 anos de prisão, se o ato não constitui crime mais grave.

MC Guimê foi à delegacia na segunda-feira, 20. Ele também chegou às 13h50 e ficou até 14h45 - por cerca de 55 minutos, portanto. Ao sair, disse apenas: “Muita pressão nesses primeiros dias, grande pressão. Fé em Deus”. A Polícia Civil não informou se Guimê quis se manifestar ou ficou em silêncio durante o interrogatório.

Estadão
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