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Atriz de Orange Is the New Black fala sobre aborto: 'Um dos piores dias da minha vida'

"Todo mundo tem sua própria razão para procurar esse procedimento médico", contou Laura Prepon

28 jun 2022 - 11h53
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 "Estou rezando por todos nós, para que possamos passar por esse momento desafiador e recuperar o arbítrio sobre nossos próprios corpos"
"Estou rezando por todos nós, para que possamos passar por esse momento desafiador e recuperar o arbítrio sobre nossos próprios corpos"
Foto: Reuters

Laura Prepon admitiu que fazer um aborto foi um dos piores dias de sua vida, mas ela é grata por ter tido uma escolha.

 A atriz, 42, refletiu sobre sua decisão de interromper uma gestação quando foi informada que seu bebê não sobreviveria ao nascer e que a sua própria vida estava em risco se ela desse continuidade à gravidez.

 Ela apontou que a atitude da Suprema Corte dos Estados Unidos de derrubar a decisão histórica Roe v. Wade – que reconhecia o aborto como um direito constitucional -, significa que pessoas em uma posição como a dela podem ser forçadas a manter gestações de risco.

 "Um dos piores dias da minha vida foi quando fiz a escolha de interromper uma gravidez no segundo trimestre", ela explicou no Instagram. "A verdade avassaladora é que descobrimos que o feto não sobreviveria até o fim e que minha vida também estava em risco. Na época, eu tinha a escolha. Todo mundo tem sua própria razão para procurar esse procedimento médico e eu sinto empatia por qualquer um que tenha se deparado com essa decisão impossível".

 "Estou rezando por todos nós, para que possamos passar por esse momento desafiador e recuperar o arbítrio sobre nossos próprios corpos", finalizou a atriz.

 A estrela de ‘Orange is the New Black’ já havia comentado sobre a interrupção da gravidez em 2018, um ano depois de dar à luz Ella, fruto de sua relação com o marido, Ben Foster.

 O casal ainda não havia contado a novidade a ninguém, até que um exame de 16 semanas revelou um higroma cístico – uma má-formação congênita rara do sistema linfático.

 Na época, Laura contou: "Nosso especialista neonatal nos disse que nem o cérebro nem os ossos estavam crescendo. Fomos informados de que a gravidez não iria dar certo, e que meu corpo estava em risco se continuasse. Ben me segurou enquanto eu chorava. Tivemos que interromper a gravidez".

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