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Palestinos enviam pedido de proteção à ONU

Sexta, 17 de novembro de 2000, 02h58min
Os palestinos planejam enviar hoje um novo pedido de proteção internacional à Organização das Nações Unidas (ONU) diante das sanções econômicas e militares impostas por Israel nos últimos dois dias. A ofensiva do governo israelense tinha como intenção pressionar o líder da Autoridade Palestina (AP) a encerrar os protestos que já se estendem por mais de sete semanas no Oriente Médio. Segundo Nasser Al-Kidwa, representante palestino na ONU, a intenção da AP é apresentar o pedido para o Conselho de Segurança da organização ainda hoje.

Ele disse ainda que não foi possível negociar com as autoridades israelenses. Já Israel, por sua vez, é totalmente contra a vinda de forças internacionais para Cisjordânia e Gaza. O secretário geral da ONU, Kofi Annan, disse que somente poderia enviar tropas se ambos lados concordassem. Em um pronunciamento, o primeiro-ministro Ehud Barak, declarou que Israel não se oporia a uma intervenção internacional se um acordo de paz estiver sendo negociado. Contudo, esse processo parece estar ainda longe.

Apesar dos Estados Unidos terem enviado um representante, Dennis Ross, para se encontrar com ambos líderes, Barak disse que não negociaria a paz no momento a menos que a violência fosse reduzida. Na tentativa de impedir manifestações em Jerusalém hoje, a polícia israelense proibiu novamente a entrada de muçulmanos com menos de 45 anos na mesquita de Al Aqsa. Dois outros palestinos foram mortos ontem elevando para 223 o número de mortes no conflito. A tensão foi deflagrada pela visita do líder do partido de direita, Ariel Sharon, à Esplanada das Mesquitas no dia 28 de setembro.

O local é considerado sagrado para os judeus. A visita foi considerada uma ofensa já que Sharon é acusado de promover um massacre de judeus há dez anos. Os palestinos lutam pelo controle da Faixa de Gaza e Cisjordânia, além de parte de Jerusalém. A criação do Estado independente foi proposta em um acordo firmado com o governo israelense em 1993.

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Agência Estado

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