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Violência no Oriente Médio esvazia cúpula no mediterrâneo

Quinta, 16 de novembro de 2000, 06h54min
A França, que preside a União Européia por seis meses, até janeiro de 2001, esperava muito da Conferência Euromediterrânea, que começou ontem e termina hoje.

A reunião é realizada nesta grande cidade de Marselha, de origem grega, porto poderoso e cosmopolita. Lugar de tradicional "intercâmbio" entre a Europa e os países do Leste e do Extremo Oriente.

Infelizmente, os grandes projetos foram lançados por terra pela "segunda intifada" - a revolta lançada nos territórios ocupados contra as autoridades israelenses (ler abaixo). Depois de um mês de ódio no Oriente Médio entre Israel e os palestinos, os países árabes estão reticentes.

Chirac falta - Dois entre eles - a Síria e o Líbano - desistiram de participar porque neste momento não podem imaginar estar sentados ao lado de delegados israelenses. Diante das desistências árabes, a França esteve a ponto de cancelar a reunião.

Mas, finalmente, não tomou esta decisão. Contudo, o presidente Jacques Chirac decidiu não ir a Marselha, esvaziando significativamente a reunião.

Esse revés parcial é muito lamentável.

Nos últimos anos, a União Européia dos 15 orientou-se pesadamente para os países do norte, ou da Europa Central, para o lado do gigante alemão e dos nórdicos, como a Suécia e a Finlândia, a Grã-Bretanha, a Áustria, etc. O desequilíbrio é perigoso, tanto que os países do sul, com exceção da França e da Itália e um pouco a Espanha, são os países mais fracos.

Golpe paralisante - Naturalmente, não se trata de estender a União Européia a Estados que não fazem parte da Europa, como os do Magreb ou do Oriente Médio. Mas se trata de utilizar o dinamismo da União Européia para lançar pontes, cooperações, serviços cruzados, com os países que estão do outro lado do Mediterrâneo.

Essa era a ambição da Conferência de Marselha. Mas sofreu um golpe paralisante. Esperamos que isso seja momentâneo e os contatos possam ser retomados no dia em que as tensões e os combates em torno de Israel chegarem ao fim. É necessário: a criação deste arco sobre o Mar Mediterrâneo é essencial para o equilíbrio geopolítico de todo o flanco sul da Europa.

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O Estado de S. Paulo

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