Centenas de colonos judeus revoltados se manifestaram esta terça-feira em frente ao gabinete do premier israelense, Ehud Barak, em Jerusalém, para exigir maior proteção pelo exército, um dia depois da morte de uma israelense, atingida por disparos palestinos. Adolescentes, rabinos e mulheres se instalaram sob as janelas do premier para protestar contra o que chamaram de "campanha impiedosa contra as colônias sitiadas"."Parece que nosso premier deu instruções ao exército para que não responda aos ataques. Contenta-se em responder ataque por ataque em vez de fazê-los cessar", disse Yarni Aldad, um porta-voz das colônias da Cisjordânia. A revolta dos colonos ocorre após a morte perto de Ramalá (Cisjordânia) de uma mulher de 42 anos, Sarah Leisha, atingida por tiros de palestinos, e de mais três israelenses vítimas de emboscadas segunda-feira.
Segunda-feira à noite, o exército bloqueou oito cidades autônomas palestinas da Cisjordânia da área sob controle palestino. Cerca de 200.000 colonos judeus vivem na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ocupadas por Israel em 1967, fato que os palestinos qualificam de violação da lei internacional.
Leia mais:
» Israel pondera novas retaliações contra palestinos
» Segundo palestino morto por balas israelenses hoje
» Soldados israelenses matam jovem palestino
» Israel acusa Jihad islâmica de fazer emboscada em Ramallah
» EUA enxergam chance de conversações em funeral de Lea Rabin
» Para Barak, Israel endureceu sua posição no processo de paz
» Israel se queixa da cobertura do Oriente Médio pela CNN
» Novas mortes fazem Barak desmarcar reuniões e voltar a Israel
» Entenda os conflitos no Oriente Médio