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Review - Wolfenstein: The New Order

Wolfenstein: The New Order mistura os elementos de sucesso de Wolfenstein 3D com caracterísitas modernas para criar uma fórmula única e mostrar que a franquia não perdeu sua força

20 mai 2014 - 14h01
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Quando pensamos em jogos de tiro em primeira pessoa, lembramos de nomes como Call of Duty, Battlefield, Counter Strike, entre outros que são verdadeiros sucessos atualmente, mas nem sempre as coisas foram assim. Antes mesmo de DoomWolfenstein 3D surgiu em 1992 para servir como "pai" de todas esses títulos e introduzir o gênero na vida de muitos jogadores. 22 anos depois, Wolfenstein: The New Order, desenvolvido pela MachineGames e publicado pela Bethesda Softworks, voltou para mostrar que a franquia não perdeu sua força. 

Com uma mistura do antigo com o novo, The New Order surpreende por não fugir de suas origens e, mesmo assim, introduzir novos elementos que oferecem uma experiência única ao jogador. Por mais que siga uma fórmula comum atualmente, na qual muitos jogos falharam, o título possui uma simplicidade única que pode ser vista em sua jogabilidade e gráficos, mas impressiona com a história, complexidade das personagens e, claro, pela diversão que oferece.

Wolfenstein: The New Order é a continuação de Wolfenstein de 2009. A história segue o que conhecemos da franquia, famosa por explorar os acontecimentos decorrentes da 2ª Guerra Mundial em uma linha do tempo alternativa, na qual os nazistas venceram. Em 1946, o sargento William “B.J” Blazkowicz é encarregado de matar o cientista e estrategista Willhelm “Deathshead” Strasse, cujos experimentos deram uma grande vantagem aos nazistas. A missão, no entanto, acaba falhando. 

Wolfenstein: The New Order
Wolfenstein: The New Order
Foto: Divulgação

Blazkowicz e seus companheiros são presos e o jogador é forçado a fazer uma escolha cruel que muda certos aspectos do game dependendo da escolha. O sargento consegue escapar do local onde estava sendo mantido prisioneiro, mas um estilhaço de metal acerta sua cabeça e ele entra em coma. Mais de uma década depois, Blazkowicz acorda e descobre que a guerra havia acabado, mas com a vitória dos nazistas. Ele então parte em busca de membros restantes da resistência para acabar com o domínio nazista.

Em The New Order, é possível perceber a influência de seus antecessores em alguns aspectos do game. Sem muita preocupação com os gráficos ou a própria jogabilidade, o jogo se mantém simples. A vida do jogador depende de equipamentos e kits médicos encontrados durante a fase. Dependendo do momento ou da dificuldade, a quantidade deles pode não ser suficiente. Para isso, é necessário se desafiar e buscar completar determinada missão ou parte dela de forma furtiva, atraindo a menor atenção possível. No entanto, isso não é uma obrigação. Graças a quantidade de armas disponíveis o jogador pode atravessar fases rapidamente. É claro que isso também depende da dificuldade e experiência de quem está jogando, mas é interessante explorar as opções e poder de fogo do arsenal que Blazkowics pode carregar. A maior parte das armas possui variações, como poder utilizar duas ao mesmo tempo ou alternar o modo de disparo.

Veja o trailer de lançamento de Wolfenstein: The New Order:

A complexidade e profundiade das personagens, assim como a própria história são os grandes atrativos de The New Order. É praticamente impossível não relacionar o nazismo imediatamente a tristeza e, por isso, toda a ambientação do game deveria retratar isso, sendo um verdadeiro desafio para as desenvolvedoras. Felizmente, a MachineGames conseguiu realizar isso com perfeição. Todas as fases possuem momentos e detalhes que ajudam a criar esse cenário de dominação, como o recorte de um jornal, por exemplo, falando sobre o dia em que os Estados Unidos se renderam aos nazistas.

Assim como Blazkowicz, vamos conhecendo aos poucos toda a história e também entendendo cada vez mais os problemas de cada personagem do game. Todos possuem suas histórias e medos que foram motivados pela dominação nazista. É difícil não ficar emocionado com os relatos. Tudo é muito bem explorado e detalhado, nos fazendo entender o que move os membros da resistência e o próprio protagonista.

Foto: Arte Terra

Wolfenstein: The New Order oferece exatamente o que ele propõe. Ele possui as características de tiros em primeira pessoa clássicos e consegue ser moderno em outras áreas. O título não se destaca por apresentar ótimos gráficos ou momentos com grandes explosões, mas compensa pela sua trama e pelas personagens presentes. The New Order pode não ser revolucionário como Wolfenstein 3D, mas, sem dúvidas, vai te divertir e surpreender da mesma maneira que seu antecessor. 

Fonte: Terra
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