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Vôlei

Pelo bem do vôlei, Bruninho pede mudança em acordo com Globo

28 abr 2014 - 14h36
(atualizado às 14h44)
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Bruninho sobre saída do Brasil: "sem salário é complicado":

A mais recente crise do vôlei brasileiro tratou de tirar o levantador Bruninho Rezende do País. Então campeão da Superliga 2013 com o RJX, o atleta viu o principal patrocinador, OGX, deixar o projeto, e as dificuldades financeiras se ampliarem. Agora ele joga pelo Modena, da Itália, mas segue envolvido no movimento por melhorias no esporte, a Associação dos Clubes de Vôlei, recém-criada e não reconhecida pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Um dos pilares para qualquer mudança é a relação dos clubes com a Globo.

Detentora dos direitos de transmissão da Superliga, a emissora opta por não divulgar patrocinadores nos nomes dos clubes, o que transforma, por exemplo, os atuais campeões Sada Cruzeiro (masculina) e Unilever (feminina) em Cruzeiro e Rio de Janeiro, respectivamente. “Sem dúvida é mais uma coisa que atrapalhar. A gente tem esse agravante, e se você tira isso dos patrocinadores, que investem o ano inteiro, e depois tira outros meios, fica cada vez mais difícil”, ressaltou Bruninho, em entrevista ao Terra.

<p>Bruninho afirmou que patrocinadores precisam de mais exposição</p>
Bruninho afirmou que patrocinadores precisam de mais exposição
Foto: FIVB / Divulgação

“Além de mudar o nome do time, às vezes você vai dar entrevista não te deixam ir de boné, qualquer coisa para aumentar a imagem (do patrocinador), então fica complicado. São coisas que têm que ser revistas pelo bem do esporte brasileiro, pelo seu crescimento e evolução. Mas acho que pode melhorar para o futuro, sim”, afirmou o levantador, que pede mais espaço para o retorno midiático dos patrocinadores, o principal atrativo para o investimento e manutenção de equipes de vôlei.

Em concentração com a Seleção Brasileira em Saquarema, Bruninho afirmou que, mesmo à distância, continua envolvido com a Associação dos Clubes de Vôlei pleiteando mudanças. “Não sei se estaremos à altura do Bom Senso (movimento análogo criado por jogadores de futebol). Não temos a força do futebol, mas tendo essa associação podemos conversar com a CBV. Eles abriram as portas para a gente algumas vezes, e espero que continuem nos ouvindo”, opinou.

“Não queremos nada além do que o povo brasileiro merece, que é um campeonato a altura do que as seleções vêm conquistando”, complementou Bruninho. Enquanto isso, ele renovou contrato com o Modena em busca de outros desafios, como o título italiano e europeu. Ele ainda briga na Justiça para receber os salários atrasados junto ao RJX. De agosto a novembro de 2013, afirmou ter recebido apenas um salário do clube.

Fonte: Terra
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