Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Vôlei

Brasil repete roteiros no vôlei e precisa que Zé Roberto alivie a pressão de jovens talentos

Seleção de vôlei feminino passa por renovação e conta com novidades com potencial, mas cai em momentos decisivos

6 set 2025 - 14h05
Compartilhar
Exibir comentários

A seleção brasileira de vôlei não conseguiu voltar à final do Mundial feminino. Atual vice-campeã, a equipe perdeu para a Itália por 3 sets a 2, em um duelo disputadíssimo. Apesar da frustração, o técnico José Roberto Guimarães viu mais uma vez o trabalho de renovação do elenco deixar o time entre os melhores do mundo. O grupo precisará, ainda, crescer nos momentos decisivos.

Ainda na disputa de Paris-2024, na qual o Brasil foi bronze, algumas caras novas já compunham a seleção brasileira. O trabalho continuou com a permanência de Zé Roberto em setembro de 2024, visando um grupo renovado para este ciclo.

Na Liga das Nações (VNL) 2024, o Brasil acabou novamente com o terceiro lugar. Ainda assim, terminou o ano como a segunda melhor seleção no ranking da Volleyball World, atrás apenas da Itália, campeã da VNL.

"O planejamento tem de ser de jogar mais, essas meninas precisam de experiência. Como é um time jovem, Aninha, Julia, Kudiess, Diana, Luzia, Helena, elas precisam jogar, aprender a perder e ganhar", projetou Zé Roberto Guimarães ainda no fim de 2024.

Já na Liga das Nações 2025, as líberos Nyeme e Natinha, que haviam conquistado o bronze em Paris, abriram mão de atuar pela seleção. Zé Roberto pôde trazer a alternativas ara a posição, como Laís, Kika e Marcelle. A última, de 23 anos e que atua pelo Fluminense, foi um dos destaques do time no jogo contra a Itália.

Zé Roberto também integrou atletas que foram bronze no Mundial Sub-21. Tiveram oportunidade Luiza Nezzo (21 anos) e Helena Wenk (20). As duas ainda estiveram juntas de Jheovana Sebastião (24) na VNL.

"É uma seleção de talentos, mas acho que é agora (começo de ciclo) que essas jogadoras vão tomar consciência. Muitas delas não participaram do ciclo passado e terão a chance pela primeira vez de sentir o clima, a cobrança, como tudo funciona". Zé Roberto ao Olympics.com.

A tendência projetada pela comissão técnica é consolidar um time que cresça nos momentos decisivos. É também uma necessidade. O Mundial deste ano reproduziu o roteiro das duas últimas Ligas das Nações e de Paris-2024: campanhas quase perfeitas na primeira fase e derrotas nas semifinais ou na final.

Últimos desempenhos do Brasil nos campeonatos femininos de vôlei

  • Mundial 2025: disputa o 3º lugar após perder para a Itália na semifinal
  • Liga das Nações 2025: perdeu apenas 1 jogo na fase preliminar (para Itália) e foi vice para as italianas
  • Liga das Nações 2024: ganhou todos os 12 jogos preliminares e perdeu para o Japão na semifinal
  • Paris-2024: venceu todos os 3 jogos preliminares e perdeu para os Estados Unidos na semifinal

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) entende que os resultados ainda estão dentro do planejamento. Foi assim que o presidente da entidade, Radamés Lattari, projetou após o bronze em Pariz.

"Na disputa feminina de vôlei, temos um grupo de equipes muito niveladas. Claro que sempre entramos nas competições pensando no ouro, mas é muito importante ter o Brasil no pódio olímpico. Agora vamos analisar o que funcionou e o que eventualmente precisa ser ajustado. Para a CBV, Los Angeles 2028 já começou", disse.

Ao fim do jogo contra a Itália neste sábado, Julia Bergmann foi às lágrimas. Ela fez um jogo abaixo do que mostrou no Mundial até então. Uma recepção errada da atleta quando o tie break estava 13 a 13 permitiu que a Itália vencesse. O trabalho de Zé Roberto Guimarães, quatro vezes medalhista olímpico e três vezes vice-campeão mundial, passa agora por aliviar a pressão das atletas.

Ainda na Tailândia, a Itália tenta o bicampeonato neste domingo, contra a Turquia, que bateu o tricampeão Japão por 3 a 1, também neste sábado. É a primeira final de Mundial das turcas. Mais cedo, japonesas e brasileiras disputam o terceiro lugar.

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade