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Você sabia que pintura e música valiam medalhas nos Jogos Olímpicos entre 1912 e 1948?

Descubra como a "arte olímpica" marcou os Jogos Olímpicos entre 1912 e 1948, unindo corpo e mente e premiando artistas e atletas

12 nov 2025 - 10h30
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Entre 1912 e 1948, os Jogos Olímpicos surpreenderam ao incluir competições de artes em seu programa oficial. Durante esse período, além das já conhecidas modalidades esportivas, artistas concorriam em categorias como literatura, pintura, música, escultura e arquitetura. Assim, essa iniciativa buscava refletir o ideal de harmonizar corpo e mente, seguindo os valores do olimpismo desde a sua origem.

Arte olímpica – Divulgação
Arte olímpica – Divulgação
Foto: Giro 10

O objetivo era valorizar não só o desempenho físico, mas também o talento criativo. Dessa forma, obras inspiradas pelo esporte competiam por medalhas, e cada criação precisava apresentar uma ligação clara com temas atléticos. Assim, o evento oferecia reconhecimento para atletas destacados e para artistas com obras relevantes à temática esportiva, promovendo uma visão ampla de excelência humana.

arte olímpica Divulgação
arte olímpica Divulgação
Foto: Giro 10

Como funcionavam as competições de arte olímpica?

As disputas artísticas ocorriam de forma semelhante às esportivas. Julgadores avaliavam os trabalhos inscritos, considerando critérios técnicos e criatividade. Cada categoria reunia dezenas de participantes, vindos de diferentes países. Já nas primeiras edições, a presença de artistas de renome chamou atenção, destacando a proposta de unir cultura e esporte.

Aliás, os regulamentos eram claros: todas as obras precisavam se inspirar no universo esportivo. Dessa forma, era comum encontrar pinturas retratando cenas de competições, esculturas homenageando atletas e textos literários explorando temas olímpicos. Jurados renomados garantiam o rigor das avaliações e a qualidade das escolhas vencedoras.

Arte olímpica – Reprodução
Arte olímpica – Reprodução
Foto: Giro 10

Por que as competições de arte olímpica foram retiradas dos Jogos?

A decisão de excluir as disputas artísticas aconteceu após a edição de 1948, em Londres. Múltiplos fatores influenciaram esse desfecho. Um dos principais motivos esteve relacionado à dificuldade de manter o caráter amador das competições. Boa parte dos participantes já atuava como profissionais em suas áreas, o que contrariava uma das regras olímpicas da época.

  • Desafios para expandir o público interessado.
  • Dificuldade de garantir igualdade entre competidores.
  • Restrições quanto ao perfil dos artistas inscritos.

Com essas questões, o Comitê Olímpico Internacional decidiu retirar as modalidades artísticas do programa oficial e passá-las para o formato de exibições culturais paralelas às Olimpíadas, onde continuam até os dias atuais.

Quem foi Pierre de Coubertin e qual é a sua relação com a arte olímpica?

Pierre de Coubertin, reconhecido como o fundador dos Jogos Olímpicos modernos, idealizou a presença das artes no evento global. Disseminando o conceito de que esporte e arte caminham juntos no desenvolvimento humano, ele acreditava que ambas as atividades deveriam compartilhar o centro das atenções. Sua preocupação ia além do aspecto físico: buscava a formação integral, valorizando tanto o corpo quanto a mente.

Em 1912, Coubertin participou de forma ativa das competições artísticas. Sob um pseudônimo, inscreveu uma obra literária e conquistou a medalha de ouro com seu poema "Ode ao Esporte". Esse episódio simboliza a importância atribuída às artes no contexto olímpico, já que o próprio criador dos Jogos defendeu e contribuiu diretamente para essa proposta.

A influência das artes olímpicas no evento até hoje

Mesmo com o fim das competições oficiais, a ligação entre artes e Olimpíadas permanece significativa. As exibições culturais continuam alavancando debates sobre integração de diferentes expressões humanas. Nos Jogos modernos, elementos artísticos aparecem em cerimônias de abertura, design de medalhas, cartazes, músicas-tema e, principalmente, na identidade visual dos eventos.

  1. As exibições culturais funcionam como espaço aberto à criação.
  2. O legado incentiva a valorização da cultura nos esportes.
  3. Artistas participam de projetos parceiros ligados às Olimpíadas.

Dessa forma, ao reunir esportistas e criadores, as Olimpíadas continuam difundindo a ideia lançada por Coubertin há mais de um século: celebrar o potencial humano em toda sua amplitude, exaltando corpo, mente e criatividade nos maiores espetáculos esportivos do planeta.

Giro 10
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