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Zagueiro culpa extracampo por falta de título, mas admite 'dever cumprido'

24 nov 2014 - 13h20
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O experiente zagueiro Rodrigo chegou ao Vasco no início deste ano sob olhares desconfiados por conta da idade avançada, apesar de ter recebido a Bola de Prata como melhor defensor do Brasileirão 2013, quando ainda atuava pelo Goiás. Após sofrer com a falta de credibilidade, o camisa 3 atingiu o nível máximo de confiança da comissão técnica ao se transformar em um dos pilares que conduziu o Vasco de volta à elite do futebol.

Apesar de não ter conseguido a vaga em grande estilo, já que não conseguiu levantar a taça por alguns problemas extracampo que afetaram a equipe, segundo Rodrigo, o grupo pode sentir que cumpriu o dever ao garantir o retorno do Cruz-maltino à Série A. "Eu vejo esse ano como dever cumprido. Nosso objetivo maior, que era o acesso, foi alcançado, apesar de não termos sido campeões. O ano foi bom para mim, porque aquilo que foi proposto, foi executado", declarou em entrevista ao canal ESPN.

Ao comentar sobre a campanha vascaína na Série B, Rodrigo assumiu que o clube sentiu o impacto dos desfalques, ainda mais pela falta de peças de reposição, além de ter sofrido com punições e excesso de viagens. "Pelo começo de ano, acho que éramos a melhor equipe do estadual. No Brasileiro, o que atrapalhou foi a lesão de peças importantes. Não tínhamos substitutos a altura, porque o grupo não é recheado de opções, e sofremos com as constantes mudanças. Perdemos mandos de campo e sofremos com os deslocamentos. Tudo isso fez a gente não conseguir o nosso segundo objetivo, que era o título", analisou o camisa 3.

O defensor admitiu que o processo eleitoral do Vasco, que culminou no retorno de Eurico Miranda à presidência após seis anos longe das alamedas, também interferiu na harmonia do grupo e aproveitou para projetar suas expectativas quanto à nova gestão, oficializada a partir de 1º de dezembro.

"A eleição acabou atrapalhando também. Queira ou não, o jogador lê e sabe o que acontece no clube. Nunca trabalhei com Eurico Miranda, é difícil estar falando, mas espero que os mesmos erros não sejam repetidos. Não gostaria de disputar um novo rebaixamento, e sim coisas grandes. Com a camisa do Vasco, é difícil não pensar em título. Independente de quem ganhou a eleição, acho que a mentalidade tem que ser para frente", comentou.

Segundo Rodrigo, outro fator que determinou a mudança de postura da equipe, e até mesmo o ambiente de trabalho, na busca por uma vaga na elite foi a mudança no comando técnico. "Tínhamos um treinador, que era o Adílson Batista, que era muito cobrado dentro do Vasco. A chegada do Joel tirou um pouco o peso dos jogadores. Ele assumiu parte da cobrança, o que aliviou um pouco a nossa situação. Até pela história que ele tem dentro do Vasco e pelo estilo ‘paizão’, de conversar muito com os jogadores, o dia-a-dia melhorou", admitiu finalizando a entrevista à emissora.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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