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Aliviado com acesso, Joel deixa futuro em aberto no Vasco

22 nov 2014 - 19h11
(atualizado às 22h32)
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<p>Joel Santana conseguiu garantir acesso do Vasco com uma rodada de antecedência</p>
Joel Santana conseguiu garantir acesso do Vasco com uma rodada de antecedência
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

O apito final de Wagner Reway levou alívio ao Vasco neste sábado. O técnico Joel Santana não escondeu que este sentimento estava dentro do peito com a volta à Série A. A entrevista após o empate com o Icasa por 1 a 1, no Maracanã, evidenciou o sentimento de dever cumprido. O comandante falou sobre a partida, as vaias da torcida, além do futuro dele e do time. Veja tudo abaixo:

Jogo do acesso

"O momento sempre foi difícil e o ano foi de cobrança, mas falo pelo período que estou aqui, quase três meses, a equipe oscilou o tempo todo com pontos ridículos. Não é normal empatar com Portuguesa, Icasa e outros em casa. Criamos uma situação que nos dava o direito de empatar para colocar a equipe na Série A de novo. Jogamos bem no primeiro tempo, poderíamos ter feito mais um para dar tranquilidade, mas o Icasa foi lá achar uma bola. Quando saiu o gol, bateu o desespero. Não é fácil entrar em uma equipe de ponta nesta situação. Conseguimos colocar de volta. O ano político foi difícil. Agora, vamos passar um Natal mais tranquilo".

Chegada ao Vasco

"

A virtude foi que conhecia o Vasco por dentro, mas conhecia pouco o elenco. Conhecia Rodrigo, Diego Renan e Fabrício. Não é fácil chegar, não treinar, viajar e jogar. É difícil entrar em um grupo de jogadores e você ter que resolver algumas coisas. Tivemos divergências, mas conseguimos conduzir e contornar a ansiedade".

Vaias da torcida

"O que a torcida queria eu também queria. Estava sofrendo e esta água na cabeça é suor, não é água que joguei. Esta é a única maneira dela se manifestar. Sofremos até o final e subi naquela última bola para tirar ela de lá. Queria receber de presente ver o clube subir para a Série A. Foi cumprido e está de bom tamanho. O torcedor pode pensar em tudo. Gostaria de resolver o jogo com 30 minutos e depois fazer festa, mas não foi isso que aconteceu. Pior seria se eu estivesse aqui resmungando e falando que teria que ir para pegar o Avaí, o mesmo clube que fez eu entrar aqui. Já pensou se eu tivesse que pegar o Avaí lá para resolver a minha situação?".

Conselhos para 2015

"Se você não tiver uma equipe bem montada, um local de trabalho correto e não se planejar, você vai passar dificuldade. É assim na Série A também. O Cruzeiro está perto de ganhar por isso. Está na hora de focar em novos momentos e vamos esperar o que a direção vai reservar para o futuro".

Futuro no comando do time

"

Este 'se' está me marcando. Ainda não conversei com o presidente. Posso ficar? Posso. Posso não ficar? Posso. Vamos ter calma para aproveitar alguns meninos da base com outros para ter uma equipe competitiva. Vamos ter que mexer e isso é fato".

Fonte: Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda Fazevedo Produções Artísticas e Eventos Ltda
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