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Tênis

Murray diz que prêmio de Grand Slam deveria ajudar tenistas abaixo do Top 200

Tenista inglês pede maior igualdade nas premiações das grandes competições

23 abr 2020 - 12h32
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O tenista britânico Andy Murray afirmou na noite de quarta-feira que a premiação em dinheiro do torneios de Grand Slam poderia ser melhor distribuída para ajudar jogadores que ocupam atualmente as posições mais baixas do ranking da ATP (Associação de Profissionais de Tênis, na sigla em inglês), especialmente os abaixo do Top 200.

Por conta da suspensão da temporada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), atletas que vivem única e exclusivamente do tênis e ocupam posições inferiores na classificação da ATP estão sofrendo maior impacto financeiro. "Para os jogadores classificados entre 250 e 300 no mundo, será realmente um desafio", disse Murray, que já liderou o ranking e ganhou mais de 60 milhões de dólares (mais de R$ 325 milhões) em prêmios, em entrevista à CNN.

O britânico acredita que, apesar das melhorias vistas nos últimos anos, a distribuição do dinheiro das premiações ainda pode ser melhor direcionado. "Nos últimos anos tem havido algumas melhorias, mas provavelmente não o suficiente. Às vezes você vê o valor de prêmios em dinheiro para o vencedor de Grand Slams e é, eu não sei exatamente quanto, algo entorno de 4 milhões de dólares (quase R$ 22 milhões). Esse dinheiro poderia ser usado melhor em outras partes das rodadas anteriores, na qualificação, ou, talvez, usado para expandir alguns eventos menores?", questionou.

A ATP e WTA, junto com a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) e organizadores de outros Grand Slams, planejam criar um fundo, que tem como objetivo ajudar os atletas da categoria afetados pela paralisação da temporada.

Murray se recuperava de uma cirurgia no quadril, realizada em 2019, e planejava voltar no Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, que aconteceria em março deste ano, após a sua reabilitação. Atualmente, o britânico se encontra na 129.ª colocação no ranking mundial.

Estadão
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