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Tênis

Entenda como funciona o calendário da ATP e conheça as novidade para 2019

29 dez 2018 - 16h24
(atualizado às 16h24)
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No próximo dia 31, a temporada de 2019 do tênis mundial finalmente terá início, com os principais tenistas já focados no Aberto da Austrália, primeiro torneio Grand Slam do ano. Nos próximos 11 meses, acontecerão todos os torneios da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), sendo que os resultados obtido pelos atletas definirá suas posições no ranking mundial.

Com isso, algumas dúvidas surgem, sobre como quais são os principais torneios, para que eles servem e como as organizações definem quem disputarão cada um deles. Confira algumas perguntas frequentes e fique ainda mais por dentro das principais competições de tênis.

O que é a ATP e a ITF? 

A ATP e a ITF (Federação Internacional de Tênis) são as duas organizações principais do tênis mundial. A ATP é quem organiza os Masters 1000, os ATP 500 e os ATP 250, enquanto que a ITF tem a responsabilidade de realizar os Grand Slam, os Futures e a Copa Davis.

Quanto vale cada torneio?

Os torneios do calendário mundial são divididos conforme a pontuação. Os principais eventos do ano são os Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), que além de darem maior valor nas premiações, valem mais no ranking, já que o campeão ganha 2000 pontos e o vice 1200; os torneios Masters 1000 dão 1000 pontos ao vencedor e 600 ao segundo colocado; os ATP 500 dão 500 pontos ao campeão e 300 ao vice, enquanto os ATP 250 dão 250 ao ganhador e 150 ao segundo colocado (vale lembrar que outras colocações também dão pontos aos tenistas, porém usamos a pontuação dos finalistas para comparar o valor de cada torneio).

Como funciona o ranking mundial?

O ranking mundial irá determinar a posição de cada tenista profissional conforme a pontuação conquistada em cada torneio. Os pontos conquistados têm "validade" de exatamente um ano, sendo desconsiderados depois desse período, por isso um tenista cai tanto no ranking depois de ir bem em um torneio e, no ano seguinte, ir mal. Apenas os 18 melhores resultados anuais de cada tenista são considerados no ranking, sendo que é a partir dele que os atletas conseguirão vaga nos torneios.

Quais serão as mudanças a partir deste ano? 

Muita coisa mudará a partir da temporada de 2019. O objetivo é diminuir custos e a quantidade de competidores e com isso, os campeonatos sofrerão alterações em seus formatos, pontuações, datas, infraestrutura e premiações.

As chaves de disputa dos torneios Challengers serão maiores e contarão com 48 tenistas (atualmente, são 32), sendo que as premiações serão maiores e, em termos de pontuação, os torneios passarão a garantir pontuação equivalente a 70, 80, 95, 110 e 125, em suas respectivas cinco etapas, que serão denominadas de acordo com a quantidade de pontos que disponibilizarão, tal como acontece com os torneios ATP (Masters 1000, ATP 500 e ATP 250).

A Federação Internacional de Tênis (ITF) pretende diminuir o número de atletas profissionais, que atualmente chega a 14000 tenistas. O objetivo é reduzir a quantidade para apenas 1500, divididos em 750 homens e 750 mulheres., sendo que os torneios Futures parariam de contar no ranking mundial.

Outra grande mudança será na Copa Davis, que a partir de agora não acontecerá mais ao longo do ano, e sim durante uma única semana. Além disso, o torneio entre nações será realizado em uma sede única, e não mais com um mandante e um visitante.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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