América do Sul ganha nova rota turística dedicada ao futebol
Projeto conecta Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia
A América do Sul ganhou uma nova rota turística dedicada exclusivamente ao mundo do futebol, conectando a paixão pelo esporte que une Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Afinal, a iniciativa coroa o fim da Presidência Pro Tempore brasileira à frente do Mercosul e consolida uma articulação liderada pelo Ministério do Turismo. A ação conta com a parceria do Ministério do Esporte para a instituição do roteiro.
Assim, a iniciativa, alinhada à marca "Visit South America", busca usar o futebol - uma das manifestações culturais mais profundas e transversais da América do Sul -para promover uma experiência integrada, diversificada e sustentável. Dessa forma, o intuito é fortalecer o turismo como motor de desenvolvimento econômico, social e de cooperação na região. Portanto, o objetivo central é potencializar o turismo esportivo e aumentar o fluxo de viajantes internacionais entre os países do bloco.
"Este é um legado que o Brasil deixa na presidência do Mercosul. Estamos usando a paixão que une nosso continente para criar um produto turístico integrado, poderoso e sustentável", afirma o ministro do Turismo, Celso Sabino. "A Rota vai fortalecer a marca 'Visit South America' e, consequentemente, atrair mais visitantes estrangeiros para o Brasil, gerando desenvolvimento e fortalecendo nossos laços culturais", acrescenta Sabino.
Futebol movimenta a economia local
Segundo dados da Fifa e de órgãos oficiais de turismo, mais de 60% da população sul-americana se declara torcedora ativa de futebol. Assim, os clubes locais movimentam não apenas torcidas, mas também amplos circuitos econômicos, culturais e turísticos. Neste contexto, os estádios de futebol se destacam como espaços de encontro e de memória viva, onde se entrelaçam história, arquitetura, arte popular e emoção coletiva. Portanto, Muitos deles contam com museus, centros de interpretação, visitas guiadas e infraestrutura para receber turistas nacionais e internacionais.
"O futebol conta a história do nosso povo. Está nas ruas, nos campos de várzea, nas escolas, nas comunidades. É uma paixão que atravessa gerações, que faz parte da vida de meninas e meninos, de homens e mulheres. A Rota dos Estádios de Futebol do Mercosul é uma forma de valorizar essa identidade, que compartilhamos com os nossos irmãos sul-americanos, e mostrar ao mundo a força que o futebol tem na nossa cultura", destaca o ministro do Esporte, André Fufuca.
Brasil terá Maracanã e outros cinco estádios
A Rota nasce com o propósito de integrar os principais estádios do bloco que possuam valor simbólico, atratividade turística e capacidade receptiva. Dessa forma, os critérios de seleção incluem relevância histórica, oferta de visitas guiadas, museus ou centros de memória, além de acessibilidade e infraestrutura adequadas. Assim, participam desta primeira fase dezenas de estádios icônicos do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia.
A lista conta com estádios icônicos como o Maracanã, Bombonera, Monumental de Núñez, Centenário, Defensores del Chaco, Nacional, entre outros. No Brasil, também participam da rota Allianz Parque, Neo Química Arena, Mané Garrincha, Beira-Rio e Arena do Grêmio, além do Museu Pelé. O Museu da Conmebol, no Paraguai, também será uma das atrações.
Quatro estádios brasileiros na Copa do Mundo Feminina
Quatro dos estádios brasileiros incluídos na Rota serão palco de jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino Fifa 2027: Neo Química Arena, Mané Garrincha, Beira-Rio e Maracanã. Afinal, o evento acontecerá pela primeira vez na América Latina e terá jogos em oito capitais brasileiras. Os jogos serão realizados entre os dias 24 de junho e 25 de julho de 2027.
Dessa forma, o Governo do Brasil tem atuado de forma integrada com estados, municípios e parceiros para garantir que a Copa do Mundo Feminina de 2027 seja um marco de desenvolvimento, inclusão e legado social. Afinal, além do espetáculo esportivo, existe uma discussão sobre a forma interministerial os legados sociais do torneio, com foco em impulsionar o acesso de meninas e mulheres ao esporte. Portanto, é necessário ampliar oportunidades no mercado de trabalho esportivo e fortalecer políticas públicas para o futebol feminino.
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