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Kardec e Damião duelam com fama de "carrascos de rivais"

24 ago 2014 - 07h00
(atualizado às 07h58)
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Damião encerrou jejum de 10 jogos sem marcar
Damião encerrou jejum de 10 jogos sem marcar
Foto: Friedemann Vogel / Getty Images

O clássico deste domingo entre São Paulo e Santos, às 16h (de Brasília), no Estádio do Morumbi, pela 17ª rodada do Campeonato, reserva um novo encontro entre Alan Kardec e Leandro Damião. Os centroavantes que brigaram por uma vaga entre os 23 convocados de Felipão para a última Copa do Mundo, mas foram preteridos por Fred e Jô, agora colocam à prova no reencontro suas famas de carrascos de rivais de olho, principalmente, na nova era Dunga na Seleção Brasileira.

Kardec busca consolidação por Seleção

Ainda sem o protagonismo que exercia no Palmeiras, Alan Kardec aos poucos conquista seu espaço no São Paulo. Contra o Santos, neste domingo, o atacante espera manter o faro de gol contra os rivais paulistas.

Em 2014, o atacante participou de quatro clássicos e deixou sua marca em todos eles. No Campeonato Paulista, atuando ainda pelo Palmeiras, o camisa 14 fez o segundo gol na vitória por 2 a 0 contra o São Paulo, marcou o gol de empate contra o Corinthians e anotou o tento de honra contra o Santos, na derrota por 2 a 1 na Vila Belmiro.

Pelo São Paulo, Kardec disputou apenas um clássico, justamente contra o Palmeiras, e, como de costume, não passou em branco. O relógio já marcava 44min do segundo tempo e a partida estava empatada em 1 a 1. Quando o clássico se encaminhava para um empate no Pacaembu, a estrela do artilheiro brilhou.

<p>Kardec marcouem todos os clássicos do ano</p>
Kardec marcouem todos os clássicos do ano
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press

Depois de ficar entre os suplentes de Felipão para a Copa do Mundo de 2014, Kardec sonha em ter uma chance de integrar a Seleção Brasileira, agora sob o comando de Dunga.

O atacante são-paulino ficou de fora da primeira lista do técnico gaúcho, que teve Diego Tardelli, Ricardo Goulart, Hulk e Neymar entre os jogadores mais avançados, mas não deixa de sonhar com a oportunidade. "Tenho expectativa. O principal é estar bem no clube e ter bons resultados. São as chaves para acontecer a convocação", disse antes da primeira lista de Dunga.

Damião desperta e busca sequência

O santista renasceu. Fez do quarto jogo da sequência que ganhou com a ausência forçada de Gabriel Barbosa, artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols, a sua sobrevida como titular. E nem a perda de Robinho desanimou.

<p>Damião tem bom histórico nos clássicos no Sul</p>
Damião tem bom histórico nos clássicos no Sul
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

Foi justamente diante da ausência do principal ídolo que o camisa 9 assumiu o protagonismo. Comandou a vitória por 2 a 0 diante do Atlético-PR, na Vila Belmiro, na última quarta-feira, como principal finalizador da equipe na partida, uma delas que findou o jejum de dez jogos, ou 714 minutos, sem marcar.

"Quer saber? A maior vitória hoje foi essa (a atuação do Damião). Claro que os três pontos são importantes, o Arouca fez uma bela partida, mas não foi só o gol. A reação da torcida foi muito importante para ele, por tudo o que sabemos que aconteceu com esse rapaz. Acho que hoje ele vai dormir mais aliviado e vai nos próximos jogos ter mais confiança", disse o treinador após o confronto.

Damião ganhou moral e sobrevida com a lesão de Robinho. Poderá continuar na equipe mesmo com a volta de Gabigol, que deve substituir o camisa 7, deslocado na ponta esquerda. O retrospecto em clássicos no Sul é animador: marcou seis vezes nos 14 Grenais que disputou e tornou-se algoz gremista liderando o Inter ao título do Campeonato Gaúcho de 2011 sobre o rival e marcando no primeiro clássico da Arena Grêmio.

Kardec x Damião no Brasileiro, segundo o Footstats:

Jogos: 8 x 7

Gols: 5 x 1

Finalizações: 16 (50% certas) x 16 (37,5% certas)

Dribles: 16 (2 por jogo) x 3 (0,4 por jogo)

Assistências para gols: 0 x 0

Assistências para finalizações: 6 (0,9 por jogo) x 5 (0,7 por jogo)

Faltas recebidas: 12 (1,5 por jogo) x 4 (0,6 por jogo)

Impedimentos: 4 (0,6 por jogo) x 1 (0,1 por jogo)

Pênaltis sofridos: nenhum x nenhum

Perdas de bola: 52 (6,5 por jogo) x 29 (4,1 por jogo)

Posse de bola: 41s por jogo x 30s por jogo

Fonte: Terra
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