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Daniel Alves se põe à disposição do Barcelona: 'Se acham que precisam de mim, basta me ligar'

Sem clube, jogador diz que aceitaria voltar para ex-clube onde ganhou 23 títulos

16 out 2021 - 18h55
(atualizado às 18h55)
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Sem clube desde que deixou o São Paulo em setembro, Daniel Alves, de 38 anos, fez um aceno ao Barcelona, clube onde fez história ao lado de craques como Messi e Iniesta e conquistou 23 títulos.

Em entrevista ao jornal Sport, da Espanha, o lateral medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio, se colocou à disposição do antigo clube e afirmou que se precisarem dele, basta uma ligação.

Dani inclusive disse que estaria disposto a voltar, mesmo após a saída conturbada do clube. "Saí dizendo que quando o Barça precisasse de mim e me quisesse, eu estaria à sua disposição independentemente de onde estivesse. O carinho, amor e respeito que tenho por esta casa é enorme".

"Sempre disse que saí porque vi que as coisas não estavam como deveriam ser. Quando alguém constrói essa história, respeita muito o lugar onde deixou sua vida, não quer ver pessoas estragarem isso, não quer ser um cúmplice", relembrou Daniel Alves ao jornal espanhol.

Porém as palavras do brasileiro pareceram não surtir efeito imediato no clube catalão, já que segundo o próprio jornal Sport e o Mundo Deportivo, outro diário espanhol, a volta de Alves foi classificada como pouco provável.

O Barcelona hoje vive uma grande crise econômica e tem seu elenco recheado de jovens atletas, que são a esperança de um futuro melhor que o presente para os torcedores. E é neste cenário que Daniel acredita poder fazer a diferença no ex-clube.

"Acho que posso contribuir em qualquer lugar, mas mais no Barça pelo número de jovens que tem agora. Em todos os lugares que estive, sempre achei que a combinação perfeita é a experiência com a juventude. Chegará o momento em que os jovens amadurecerão e os mais velhos partirão. É um ciclo natural, mas no futebol se cometem erros e esse processo se acelera", refletiu o jogador.

"Os processos não podem ser acelerados. A mistura é essencial. Já fomos jovens e não estávamos preparados para enfrentar uma responsabilidade tão grande como defender o Barça. Tudo é novo. É a mistura dos dois que dá equilíbrio e a possibilidade de lutar por grandes coisas".

Estadão
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