Aidar se irrita com polêmica por namorada: chega de picuinha
Sem citar o nome de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo não poupou críticas ao antecessor
O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, convocou nesta quarta-feira uma entrevista coletiva para esclarecer a questão do contrato do clube com a sua atual namorada, Cinira Maturano. Nela, o dirigente garantiu que Cinira não recebeu nenhuma comissão da agremiação por não ter trazido nenhum negócio a ela e aproveitou a ocasião para fazer críticas diretas ao ex-presidente Juvenal Juvêncio, o qual não teve seu nome citado nenhuma vez.
"As pessoas precisam aprender que mandato tem começo meio e fim. Quando acaba, não manda mais. Hoje quem dirige o São Paulo são esses diretores e eu, na condição de presidente do clube, eleito pelo Conselho. Estou cansado ouvir besteira de gente que fica puxando saco do ex-presidente. Não falo mais desse senhor. Chega, para mim acabou. Está muito claro para mim isso. O São Paulo é muito maior que as pessoas. Dirigir o São Paulo é muito fácil, difícil são as pessoas. Já fui presidente desse clube, do Conselho, da OAB, nunca causei meu sucessor problema algum nesses lugares. Por que isso? Ciúme? inveja?", questionou o presidente são-paulino.
"2015 vai ser um grande ano para o São Paulo. termino o ano com as finanças equilibradas. Vamos falar da modernização do estádio, das contratações. Chega de picuinha. Não aguento mais ouvir besteiras dentro desse clube. Para mim acabou. Eu vou cumprir meu mandato com a mesma honra que eu cumpri lá atrás", completou Aidar.
O dirigente, que voltou ao comando do São Paulo após três décadas, detalhou o acordo estabelecido com Cinira, com quem não tinha um relacionamento amoroso no início do ano.
"A Cinira me procurou no início de maio e disse que poderia trazer negócios ao clube. Começou a trabalhar e trazer prospecções para o clube. Não gerou negócio, não pagou uma comissão para ela. Esteve com a Adidas, Puma, Penalty, trocou emails com a Nike, com a Puma. Foi à sede da Adidas. Trentou trazer negócios. Trouxe a Puma para nós, cujas condições comerciais não agradaram ao São Paulo. Não tenho nada a esconder. Aquele contrato não gerou um só negócio para o São Paulo e só não foi rescindido quando eu passei a ter um relacionamento pessoal com ela", justificou.