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Santos restringe busca e só trabalha com duas opções além de Ney Franco

27 nov 2013 - 07h00
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<p>Ney Franco ainda é o principal alvo do Santos para 2014; além dele, clube trabalha com Oswaldo de Oliveira e Enderson Moreira</p>
Ney Franco ainda é o principal alvo do Santos para 2014; além dele, clube trabalha com Oswaldo de Oliveira e Enderson Moreira
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A diretoria do Santos restringiu a busca por um treinador para a próxima temporada. Além de Ney Franco, com quem já possui um acerto verbal, mas ainda esbarra em divergências para a formação da nova comissão técnica, o Comitê Gestor do clube só trabalha com mais duas possibilidades para substituir Claudinei Oliveira no cargo: Oswaldo de Oliveira, do Botafogo, e Enderson Moreira, do Goiás.

Os nomes foram direcionados devido a decisão de não pagar um salário considerado alto ao novo comandante. Consequentemente, Abel Braga, Tite e Paulo Autuori estão praticamente descartados. Além disso, o Comitê já desistiu do desejo de apostar em um nome estrangeiro após insucessos em antigas tratativas com os argentinos Marcelo Bielsa e Gerardo Martino. Ricardo Gareca, do Vélez Sarsfield, foi o último cogitado.

"O Santos não vai pagar R$ 600 mil ou R$ 700 mil para o seu novo treinador. Trabalhamos com alguns nomes disponíveis no mercado. Queríamos falar com outros de fora, mas restringimos aos daqui (do País). A ideia é anunciar logo, mas temos que esperar o fim do Campeonato (Brasileiro), pois têm clubes lutando por uma vaga na Libertadores, ameaçados de rebaixamento. Então, não existe nada definido", disse o promotor Francisco Cembranelli, membro influente do Comitê Gestor.

"Tem técnicos que pesquisamos e estão fora, um deles é o próprio Abel, que exigiria um valor muito alto, fora do que imaginamos como razoável. O futebol brasileiro não comporta mais esse tipo de pedida salarial", completou.

Ney Franco ainda é o favorito ao cargo. A chegada do auxiliar Éder Bastos é o principal entrave momentâneo. O Santos planeja contar apenas com o treinador para evitar maiores gastos e quer manter a sua comissão fixa. Bastos ganharia cerca de R$  80 mil mensais e tem no histórico o fato de ter sido pivô de polêmicas na passagem pelo rival São Paulo. Ney ainda sugere a contratação de preparador físico de sua comissão.

Oswaldo, por sua vez, tem a seu favor o currículo vencedor, a fama de bom gerenciador de grupos e o fato de que seu contrato com o Botafogo terminará em dezembro. O técnico ganhou força pelo bom trabalho feito no clube carioca em sua volta ao País apesar de passagem apagada pela Vila em 2005.

A vinda de Enderson Moreira é a mais improvável. O trabalho sólido no Goiás e a fama de aproveitamento das categorias de base dão chances ao treinador, mas a falta de experiência pesa contra. O Santos passará por eleições ao fim do ano e prioriza um nome já consolidado no mercado nacional para evitar pressão.

"Precisamos trabalhar com uma realidade que atenda os valores do clube. Não escolheremos porque ganha pouco, mas, sim, por estar dentro dos padrões. Veremos se apresenta o perfil que queremos, se tem o histórico de conquistar títulos, como está trabalhando hoje, tudo isso é levado em consideração. Há um estudo que vai desde o salário até o trabalho atualmente", reforçou Cembranelli.

Depois de anunciar que o técnico Claudinei Oliveira não seguirá no clube para 2014, o presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, descartou a possibilidade do clube fazer uma loucura financeira para a contratação de um treinador medalhão. O dirigente externou que a diretoria busca nomes com um "salário compatível" e prometeu, inclusive, anunciar rapidamente o substituto de Claudinei no cargo. O novo técnico, entretanto, só deve ser conhecido após o término do Brasileiro.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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