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Santos é denunciado e pode pagar por "jeitinho" em suspensão

16 jun 2015 - 20h18
(atualizado às 20h21)
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O técnico do Santos, Marcelo Fernandes, foi denunciado nesta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela manobra que utilizou para passar instruções aos seus jogadores no empate por 2 a 2 contra o Sport, na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Fernandes cumpria suspensão pela expulsão no jogo anterior, diante da Chapecoense, e utilizou um buraco no camarote do presidente santista, que fica ao lado do banco de reservas.

Buraco feito no camarote ao lado do banco de reservas utilizado por Fernandes
Buraco feito no camarote ao lado do banco de reservas utilizado por Fernandes
Foto: Klaus Richmond / K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

O julgamento acontecerá na sexta e pode punir treinador, clube e o preparador de goleiros Sebastião Martins Oliveira Júnior, o Arzul, em até R$ 100 mil cada. Arzul atuou como uma espécie de interlocutor entre o treinador e os jogadores na partida.

De acordo com o relatório do quarto árbitro da partida, o treinador foi flagrado passando instruções em uma abertura no vidro do camarote que “permitia uma perfeita comunicação com o auxiliar técnico”. O relato ainda ponta que, após ser repreendido, Fernandes não voltou a dar novas instruções.

A procuradoria destacou em sua denúncia que o Santos cuidou de providenciar a abertura no vidro para que o treinador burlasse a suspensão. Fernandes foi denunciado no artigo 191 inciso terceiro do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

No início deste mês, o técnico santista escapou de um gancho de até seis jogos pelas ofensas relatadas pelo árbitro baiano Jailson Macedo Freitas na expulsão na derrota por 1 a 0 do Santos para a Chapecoense , no último dia 24 de maio, O comandante santista foi apenas advertido.

Os santistas não pouparam reclamações sobre o rigor da arbitragem no confronto. Em entrevista à TV Santa Cecília, de Santos, o presidente Modesto Roma Júnior afirmou que enviou ofício direcionado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reclamando, principalmente, da orientação do presidente da comissão de arbitragem da entidade, Sérgio Correa, a quem chamou de “chefe da tribo” e “querer aparecer mais do que o futebol”.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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