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Rayssa Leal domina final em São Paulo e conquista o tetra na liga internacional de skate

Super Crown, etapa decisiva da Street League Skateboarding (SLS), foi disputada no Ginásio do Ibirapuera

7 dez 2025 - 12h21
(atualizado às 15h10)
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Rayssa Leal se tornou a primeira e única tetracampeã da Liga Internacional de Skate Street, a Street League Skateboarding (SLS), ao vencer o Super Crown neste domingo, 7, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

A brasileira liderou a final de ponta a ponta, manteve a regularidade com notas acima de 8.0 - alcançou um 8.3 já na primeira volta - enquanto as rivais, entre elas, três delas medalhistas olímpicas, acumularam erros. Ela é a maior vencedora de sua geração, depois de alcançar feito inédito entre homens e mulheres.

"Não tenho palavras para expressar meus sentimentos. Em Paris, não passei para a final. Era a meta do ano. Estou feliz. É algo sobrenatural".

A dona de 26 vitórias internacionais revelou que disputou a final com uma proteção no joelho. "Caí, bati a cabeça e virei um pouco o joelho no treino. Acordei melhor e estava feliz de competir, mesmo um pouco machucada. Nada muito preocupante", afirmou ao canal SporTV.

Rayssa Leal foi a única representante do Brasil na decisão feminina da SLS Super Crown, no Ginásio do Ibirapuera (SP)
Rayssa Leal foi a única representante do Brasil na decisão feminina da SLS Super Crown, no Ginásio do Ibirapuera (SP)
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Sentindo-se em casa diante de um público de dez mil pessoas, a maranhense de 17 anos ampliou sua lista de conquistas. Ela é vice-campeã olímpica nos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio e bronze nos Jogos de Paris-2024. Também foi campeã mundial no World Skate Games de 2022 e 2024.

Eram quatro atletas japonesas na final: a atual campeã olímpica Coco Yoshizawa, a medalhista de prata nas Olimpíadas Liz Akama, a medalhista de bronze em Tóquio 2021 Yuna Nakayama, e a campeã mundial Yumeka Oda.

A australiana Chloe Covell, a mais nova da final, mas com medalhas importantes na carreira, também esteve na decisão.

Rayssa liderou a final desde a fase inicial, quando cada atleta dá duas voltas de 45 segundos. Depois de uma volta que alcançou 8.3, a brasileira assumiu a ponta ao superar a australiana Chloe Covell por um décimo.

A liderança deu tranquilidade para a brasileira na fase decisiva, quando as atletas tentam cinco tentativas de manobras individuais.

Na fase final, Rayssa foi perfeita logo na primeira manobra e manteve a liderança depois de Covell ter errado. Com a nota 7,5, seguiu na liderança, com 15,8, contra 15,2 da japonesa Oda, que era a segunda colocada. Na segunda rodada, mesmo uma queda, se manteve em primeiro lugar.

As quatro japonesas que completaram a final só começaram a pressionar com manobras sem erros na reta final. Mas não conseguiram tirar a diferença para Rayssa.

Na terceira rodada, Oda e Akama conseguiram ótimas notas e ensaiaram uma ameaça ao título da brasileira. Nakayama e Yoshizawa, com várias quedas, não conseguiram se recuperar.

Rayssa cravou a manobra e se manteve em primeiro com a nota 8,7. Na penúltima rodada, Rayssa manteve a primeira posição com 8,1. Após novo erro de Chloe, Rayssa assegurou o título antes da última manobra.

Estadão
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