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Sem planos de retomar presidência, Nobre afirma: "Perdi o tesão"

9 set 2019 - 08h14
(atualizado às 17h14)
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Fundamental no processo de reconstrução do Palmeiras, Paulo Nobre diz não ter planos de participar de novas eleições presidenciais. O ex-mandatário, rompido com o sucessor Maurício Galiotte, se mantém afastado da política do clube desde o final de sua gestão.

"Fiquei extremamente decepcionado por ver muita gente que esteve do meu lado agora aplaudindo uma filosofia completamente diferente. Perdi o tesão de militar na política do clube. Essa é a grande verdade: fiquei decepcionado com as pessoas", disse Nobre em entrevista exclusiva ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Revoltado por ser alvo de uma sindicância no caso Blackstar, o ex-presidente decidiu renunciar ao posto de conselheiro vitalício. Para ser candidato à presidência novamente, ele precisaria retomar a condição de conselheiro nas eleições previstas para o começo de 2021.

"Sem querer frustrar absolutamente ninguém: não faz parte dos meus planos voltar a militar na política do clube", disse Nobre. "O futuro a Deus pertence. Hoje, se você me perguntar: O que você imagina para o futuro? Eu não me imagino voltando a militar na política, sendo presidente", esclareceu.

A empresária Leila Pereira, pivô da ruptura entre Maurício Galiotte e Paulo Nobre, pode participar das próximas eleições presidências do Palmeiras, marcadas para 2021. Nos bastidores, o ex-mandatário é considerado o único capaz de rivalizar com a proprietária da Crefisa.

"O Palmeiras não pode depender de uma pessoa. O clube deveria ter várias pessoas aptas a serem presidentes e bons presidentes. Quando você troca cabeças, consegue ter uma pluralidade de ideias. Às vezes, sua ideia não é exatamente igual a minha, mas isso não significa que não seja muito boa também", declarou.

Nas últimas eleições presidenciais, Nobre apoiou abertamente o candidato Genaro Marino, representante da oposição derrotado por Maurício Galiotte. Embora esteja afastado da vida política do clube, o ex-mandatário se coloca à disposição para, eventualmente, contribuir no futuro.

"Tenha certeza de uma coisa: enquanto for vivo, jamais vou deixar de ajudar o clube em tudo que estiver ao meu alcance. Sem Palmeiras, para mim, não há vida", afirmou. "Se, um dia, um presidente do clube com quem eu me alinhe e confie precisar de alguma ajuda, nunca vou negar", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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