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Prefeitura de Capivari acusa Palmeiras de vandalismo em vestiário da Copinha

Clube nega ter danificado local e afirma que estrutura era péssima

18 jan 2019 - 12h56
(atualizado às 15h47)
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A Prefeitura de Capivari acusou o Palmeiras de danificar o vestiário do estádio da cidade na última terça-feira, depois da eliminação na Copa São Paulo de Futebol Júnior diante do Figueirense. Em nota no site oficial publicada na quinta-feira, o município do interior paulista afirma que o elenco quebrou cadeira, danificou caixas de energia e arrancou portas de camarotes depois da derrota por 2 a 1. Procurado, o clube rebateu as acusações e afirmou que o local não tinha condições de receber partidas.

Segundo o prefeito de Capivari, Rodrigo Proença, o Palmeiras causou prejuízos à cidade. "Acredito que o valor a se gastar com reparos no vestiário e camarote não seja exorbitante, mas é uma falta de respeito danificar um espaço que é administrado pelo Executivo e que, portanto, demanda recursos públicos para qualquer manutenção ou reforma", afirmou.

Prefeitura de Capivari diz que Pameiras quebrou cadeira no vestiário
Prefeitura de Capivari diz que Pameiras quebrou cadeira no vestiário
Foto: Divulgação/Prefeitura de Capivari / Estadão

O diretor da Arena Capivari, Ricardo César Ferreira, explicou que ao visitar o vestiário depois do jogo, encontrou problemas como cadeira quebrada, tampa da caixa de energia amassada, parede sujas de barro e lixo pelo chão. "Me causou espanto a anarquia que encontrei lá. Estava totalmente diferente da maneira como disponibilizamos o espaço aos jogadores e equipe técnica", comentou.

O Palmeiras explicou que o estádio está em condições ruins e negou ter sido o responsável pelos danos apontados pela prefeitura. O clube alega que o estado do local já estava ruim desde o início da competição, com alagamentos no campo e dentro do vestiário, provocados pelo excesso de chuvas. O time alviverde conta ter contratado uma empresa terceirizada para deixar o gramado em condições de jogo.

O clube considera as acusações da prefeitura como uma retaliação às críticas feitas sobre a estrutura do estádio. Na noite da eliminação, o coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio, atacou a qualidade do gramado. "A gente merecia um campo melhor. A gente pediu Barueri, mas não, não pode ir para lá. Mas o Corinthians pode? O Palmeiras teve que vir ficar um mês aqui tratando o campo, e foi o pior campo da competição", disse.

Estadão
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