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Palmeiras é firme após racismo contra Luighi no Paraguai: 'A impunidade é cúmplice dos covardes'

Garoto é alvo de cusparada e gestos que imitam macaco em partida da Libertadores sub-20

8 mar 2025 - 21h48
(atualizado em 8/3/2025 às 09h47)
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O Palmeiras se manifestou rapidamente sobre o ato de racismo contra Luighi, atacante do time sub-20, em partida pela Libertadores da categoria, no Paraguai. O clube foi firme ao criticar o ato, classificado como criminoso, e atacou a impunidade, a exemplo do desabafo feito pelo garoto em entrevista após a partida.

"É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da Conmebol", inicia o texto. "Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!", conclui.

A nota ainda presta apoio diretamente a Luighi. "As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!", conclui.

Segundo o texto, o Palmeiras irá buscar a punição dos responsáveis. A Conmebol, diferente da CBF, não tem um protocolo para casos de racismo durante as partidas. A entidade brasileira estabeleceu um gesto, em que o jogador pode fazer um "x" com os braços para denunciar discriminação, o que obriga a paralisar a partida.

Ainda que o órgão sul-americano não tenha regras definidas sobre isso, o próprio protocolo da CBF foi desenvolvido a partir de sugestões dadas pela Fifa no 74º Congresso Anual da entidade, em 2024.

Nesta quinta-feira, o Estádio Gunther Vogel, na região metropolitana de Assunção, imagens da transmissão da TV mostraram um homem com uma criança no colo imitando um macaco. Ao final do jogo, Luighi chorou e deu uma entrevista comovente para a Conmebol TV.

"É sério isso? Fizeram racismo comigo. Até quando? O que fizeram comigo foi crime. Você vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Você não ia perguntar sobre isso, né? Fizeram um crime comigo. Aqui é formação, a gente tá aprendendo aqui."

São Paulo e Corinthians, rivais do Palmeiras, prestaram solidariedade a Luighi. A Liga Forte União do Futebol Brasileiro, grupo do qual o Palmeiras não faz parte (é associado à Libra) também repudiou o ato. A CBF disse que acionou sua diretoria jurídica e fará uma representação à Conmebol para cobrar rigor nas punições. O protesto será feito ao presidente Alejandro Dominguez e à Comissão Disciplinar da entidade.

São Paulo e Corinthians, rivais do Palmeiras, prestaram solidariedade a Luighi. O Ministério do Esporte também se manifestou, afirmando que irá cobrar a Conmebol para serem impostas sanções aos responsáveis.

Em nota, a Conmebol rejeitou o ato. "Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

O artigo 4b do estatuto da Conmebol cita como um dos objetivos da entidade "promover o futebol na América do Sul, respeitando os direitos humanos, em um espírito de paz, compreensão e jogo limpo, garantindo que não exista discriminação de um indivíduo ou grupo de pessoas por razões políticas, de gênero, religião, raça, origem étnica, nacionalidade ou qualquer outro motivo".

Em casos como esse, o procedimento padrão prevê que, uma vez recebidos todos os documentos da partida, incluindo os relatórios de árbitros e oficiais de partida, e também outros que podem ser incluídos, como vídeos, é aberta uma investigação. Se for o caso, segue para a Unidade Disciplinar para as medidas cabíveis.

Estadão
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