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Luxa: Palmeiras tem de crescer para 'coisas mais difíceis'

Técnico aceita críticas da torcida, defende Rony e lamenta ausência da torcida nos jogos em casa

28 set 2020 - 05h11
(atualizado às 07h33)
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Cinco jogos sem ganhar atuando no estádio Allianz Parque, série frustrante de empates e futebol bem abaixo do esperado. O Palmeiras não engata na temporada e o técnico Vanderlei Luxemburgo alerta que competições importantes estão se afunilando e está na hora de o time voltar a jogar bem.

Luxemburgo orienta o time do Palmeiras contra o Flamengo
Luxemburgo orienta o time do Palmeiras contra o Flamengo
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

"A gente está tentando, buscando. Vai daqui, vai dali, mexe, tenta dar consistência. Mas a equipe hoje não tem regularidade", reconheceu o técnico. "Temos uma mescla com jovens que estão chegando e até ajeitar, encaixar, leva tempo".

O tempo, porém, vai virar inimigo em breve. O Palmeiras tem vaga bem encaminhada na Copa Libertadores e logo entra na Copa do Brasil. As fases de mata-matas não aceitarão deslizes e o futebol terá de ser seguro, pois não haverá segunda chance.

Nessa tecla que Luxemburgo bate para tentar "acordar" o grupo. "Temos nos empenhado a buscar o melhor e a equipe tem como render mais. Buscamos reconstruir o caminho do equilíbrio, pois temos coisas difíceis pela frente, busca de vaga na Libertadores, a Copa do Brasil..."

Ciente do desempenho aquém, Luxemburgo aceita as cobranças do torcedor. Ele admite que o rendimento está abaixo do esperado, mas faz um alerta. "As cobranças sobre o rendimento procedem, mas o torcedor tem de entender que esse é o elenco que temos até o fim da temporada, salvo uma ou outra contratação que pode acontecer", afirmou. "Não adianta crucificar A, B ou C, como culpado, matando o jogador", pediu.

Luxemburgo vem sofrendo com os altos e baixos de Rony, por exemplo. E pede que a mesma calma com a qual está lidando com o atacante, seja utilizado pelos palmeirenses com alguns peças do elenco. "Não quero perder o Rony, então vou trabalhar com calma. Então tiro, coloco. Ele foi bem na Bolívia, achei que ia pegar no breu. Mas caiu depois. Tem de pegar confiança".

O comandante lamenta não ter o apoio do torcedor e vê, nas arquibancadas vazias, um motivo a mais para o time não embalar. "O torcedor faz muita falta. Os adversários vêm jogar na nossa casa, se fecham e o jogo fica gelado. Precisamos do calor humano, mas é algo mundial, não é exclusividade do Palmeiras", completou.

Estadão
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