Justiça de SP proíbe líder de organizada de frequentar jogos do Palmeiras após ameaça de invasão
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que Marcelo Lima compareça a um batalhão do Choque durante os jogos do Alviverde
A Justiça de São Paulo proibiu o presidente da Torcida Uniformizada do Palmeiras, Marcelo Lima, de comparecer a jogos do Palmeiras, após incitar invasão de campo em caso de provocação de atletas do São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista.
A Justiça de São Paulo proibiu preventivamente que Marcelo Lima, presidente histórico da Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), possa comparecer em qualquer partida do Alviverde.
A decisão foi movida após o líder da organizada incitar uma invasão de torcedores ao gramado em caso de provocação de atletas do São Paulo no Choque-Rei desta segunda-feira, 10.
Na decisão, o Tribunal de Justiça de SP impediu que Lima frequente qualquer jogo do Palmeiras, como mandante ou visitante. A decisão é válida até o julgamento da ação.
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A Justiça ainda considerou pedido da Polícia Civil do Estado e determinou que Lima se apresente ao 2º Batalhão de Choque nos mesmos horários em que ocorrerem os jogos.
Palmeiras e São Paulo se encaram por uma vaga na final do Paulistão, às 21h35 desta segunda-feira, no Allianz Parque. O vencedor enfrenta o Corinthians, que eliminou o Santos por 2 a 1 no último domingo, 9.
Entenda a decisão
Marcelo Lima, presidente histórico da Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP), convocou os torcedores do Verdão a invadirem o gramado do Allianz Parque caso algum jogador do São Paulo chute a bandeirinha de escanteio ao comemorar algum gol no clássico da próxima segunda-feira, 10, válido pela semifinal do Campeonato Paulista.
A insatisfação surgiu após Henrique Gomes, um dos líderes da Torcida Tricolor Independente, afirmar que iria ‘liberar o chopp’ se Luciano chutasse o símbolo do adversário no duelo.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Lima pediu para que a Federação Paulista de Futebol trabalhe para que a provocação não aconteça. Se isso não for feito, o pedido é para uma invasão ‘pacífica’ ao gramado do estádio.
“Estou avisando: vocês [FPF] conversam com o jogador e impõe uma regra nisso ou convoco todo o torcedor palmeirense para, caso chutarem a bandeira, que invadam o campo sem agressão e nós vamos ficar todo mundo sentado dentro do campo. Então é um recado à autoridade pública, à Federação Paulista e a todos os órgãos públicos, porque é uma falta de respeito, é uma deselegância”, afirmou.
Para o líder da TUP, a provocação do jogador são-paulino pode resultar em conflitos fora do estádio. “Eles fazendo isso estão incentivando a violência porque tá chutando a bandeira, tá chutando a minha cara, tá chutando minha alma e meu espírito para depois vocês não quererem fugir de campo novamente. Então, tá o alerta, invadiu e chutou a bandeira da Sociedade Esportiva Palmeiras, iremos invadir o campo sim... isso é vergonhoso, tomem atitude”, completou.
Em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro de 2024, Luciano recebeu um cartão amarelo por chutar a bandeira de escanteio na comemoração de um gol contra o Palmeiras, no Allianz Parque. No mesmo jogo, ele recebeu uma segunda advertência e foi expulso de campo.